Os Kyrios estão de volta, seis anos depois do último álbum lançado. “Inéditos e Raridades” é o nome do próximo álbum, com temas gravados entre 1996 e 2010, e que junta quase todo o espólio gravado da banda. “We are one” é o single de apresentação. Para conhecer melhor a banda, o ComUM entrevistou um dos seus membros: a vocalista, Isabel Cardoso.
Para contextualizar os leitores, falem-nos da história da banda. Como é que surgiu?
O Kyrios nasceu em 1996, quando em Portugal ninguém falava de música contemporânea cristã. Este projeto tinha como objetivo fazer canções de mensagem positiva, pautados pelos valores cristãos e com vontade de impressionar pela qualidade da música e letras irreverentes.
“Inéditos e Raridades” é o nome do próximo álbum. Quais as expetativas que têm por parte do público?
É um disco surpreendente, que os fãs de Kyrios vão gostar de descobrir ou de reencontrar algumas canções enérgicas que só conheceram ao vivo. Tal como o nome do álbum indica, junta a quase totalidade do espólio gravado da banda e que nunca foi lançado em disco (ou em versões diferentes).
O álbum traz um pouco do vosso passado musical. Que temas podemos encontrar neste disco?
São temas gravados entre 1996 e 2010, alguns apenas no formato de maquetas. Podem encontrar neste álbum o tema “SOMOS COMO UM MAR” ou “O MELHOR DOS MEUS SENTIDOS”, uma versão de Natal de ATITUDES, que tinha sido lançada no primeiro disco em 1996 e, também podem encontrar muitas outras surpresas.
Depois de seis anos desde o último álbum lançado, como é que se sentem ao voltar a lançar um novo álbum?
É emocionante perceber que podemos continuar a passar a nossa mensagem a um público mais alargado.
“We Are One” é o vosso single de apresentação. Foi gravado em português, inglês e francês por essa razão?
Na altura em que gravámos, queríamos fazer algo diferente e, por outro lado, começar a alargar horizontes, por isso gravámos em inglês e francês, tentando ir para além do público português.
Quais as expetativas futuras para a banda?
O projeto Kyrios celebra 20 anos desde o lançamento do primeiro CD. Neste momento não faz espetáculos. Estamos a fazer o lançamento dos vários CD nas plataformas digitais, para que todas as pessoas possam ter acesso às músicas deste projeto e continuar a evangelização, objetivo que o fez iniciar.
Para terminar, qual acham que foi o melhor momento que tiveram como banda?
Tivemos muitos bons momentos. Todos foram especiais, mas podemos salientar a nossa estreia como banda, na Expo98, e a participação no festival Jubilmusic, representando Portugal, em Sanremo, em 2001.