Um regresso às origens. O Presidente da República fez questão de assinalar o seu passado por terras minhotas, na visita a Braga, inserida nas comemorações do 43.º aniversário da Universidade do Minho (UM). Na “cidade dos arcebispos”, Marcelo Rebelo de Sousa correu a sua “via sacra” habitual, com paragens regulares, “claque” de fãs e um passeio a pé que se prolongou.

Estava tudo à espera de Marcelo Rebelo de Sousa. Chega no carro da Presidência e, já depois das 10h, já tem uma dezena de populares à espera de ver o “sr. Presidente”. Entra apressado, mas uma voz levanta-se: “Ó sr. Presidente, vire-se para nós”. Dito e feito, um aceno de Marcelo e um sorriso de quem fazia espera a um ídolo.

Estava tudo à espera de Marcelo Rebelo de Sousa. Chega no carro da Presidência e, já depois das 10h, já tem uma dezena de populares à espera de ver o “sr. Presidente”. Entra apressado, mas uma voz levanta-se: “Ó sr. Presidente, vire-se para nós”. Dito e feito, um aceno de Marcelo e um sorriso de quem fazia espera a um ídolo.

O Presidente da República seguiu atrás do cortejo. À entrada do jardim interior da reitoria é recebido pela Tuna Universitária do Minho que compõe o ambiente sonoro. Riso aqui, riso ali e siga para a cerimónia.

O Presidente da República seguiu atrás do cortejo. À entrada do jardim interior da reitoria é recebido pela Tuna Universitária do Minho que compõe o ambiente sonoro. Riso aqui, riso ali e siga para a cerimónia.

O salão da reitoria encheu para celebrar os 43 anos da UM. Marcelo ouviu o reitor falar dos prémios e das honras. Bateu palmas, sorriu, assentiu e, na sua vez, invocou o hino da academia.

O salão da reitoria encheu para celebrar os 43 anos da UM. Marcelo ouviu o reitor falar dos prémios e das honras. Bateu palmas, sorriu, assentiu e, na sua vez, invocou o hino da academia.

As televisões esperam religiosamente pela saída do Presidente da República. Sai à porta e entra o direto. Jornalistas a gladiar-se pela pergunta sobre a Caixa.

As televisões esperam religiosamente pela saída do Presidente da República. Sai à porta e entra o direto. Jornalistas a gladiar-se pela pergunta sobre a Caixa.

Luta ganha. Marcelo dispensou os jornalistas e fugiu para os braços da sua “claque”. “Nunca esperei tanto por um homem”, atira uma senhora no meio do reboliço.

Luta ganha. Marcelo dispensou os jornalistas e fugiu para os braços da sua “claque”. “Nunca esperei tanto por um homem”, atira uma senhora no meio do reboliço.

Mas claro, ainda faltava a selfie tão popularizada na campanha para as presidenciais. Agora, já fora da campanha, Marcelo Rebelo de Sousa segura no telemóvel, escolhe o melhor ângulo e põe a luz do sol a favor. Só falta clicar.

Mas claro, ainda faltava a selfie tão popularizada na campanha para as presidenciais. Agora, já fora da campanha, Marcelo Rebelo de Sousa segura no telemóvel, escolhe o melhor ângulo e põe a luz do sol a favor. Só falta clicar.

O tempo estava contado para tudo. A segurança do Presidente e o reitor à espera e ainda muita gente na “fila”. Caneta numa mão toca a distribuir autógrafos. Nem foi preciso papel.

O tempo estava contado para tudo. A segurança do Presidente e o reitor à espera e ainda muita gente na “fila”. Caneta numa mão, toca a distribuir autógrafos. Nem foi preciso papel.

Marcelo parecia encontrar conhecidos em cada cara. E foi mais um abraço.

Marcelo parecia encontrar conhecidos em cada cara. E foi mais um abraço.

Ouvir. É uma especialidade do Presidente e há quem lhe tenha muita para dizer. Ou para pedir fotografias.

Ouvir. É uma especialidade do Presidente e há quem lhe tenha muito para dizer. Ou pedir fotografias.

Trajados a rigor numa selfie com o Presidente da República e com o reitor da academia. Parte da direção da AAUM não quis ficar de fora da onda e ainda recebeu um conselho: “Façam um bom trabalho”.

Trajados a rigor numa selfie com o Presidente da República e com o reitor da academia. Parte da direção da AAUM não quis ficar de fora da onda e ainda recebeu um conselho: “Façam um bom trabalho”.

Uma verdadeira romaria, que fazia lembrar as arruadas em tempos eleitorais. O percurso entre a reitoria e o Museu Nogueira da Silva é curto, mas com o Presidente da República as paragens eram muitas e a hora de almoço era passada na Rua do Souto.

Uma verdadeira romaria, que fazia lembrar as arruadas em tempos eleitorais. O percurso entre a reitoria e o Museu Nogueira da Silva é curto, mas com o Presidente da República as paragens eram muitas e a hora de almoço era passada na Rua do Souto.

Há 30 anos que Felisbela Penha vende ali as suas castanhas assadas. Hoje foi surpreendida pela imprevisibilidade de Marcelo, que, mal a viu, não hesitou em levar uma dúzia. O Presidente pôs 10€ em cima da banca e deixou ficar assim.

Há 30 anos que Felisbela Penha vende ali as suas castanhas assadas. Hoje foi surpreendida pela imprevisibilidade de Marcelo que, mal a viu, não hesitou em levar uma dúzia. O Presidente pôs 10€ em cima da banca e deixou ficar assim.

“De que clube és?”, perguntou Marcelo. Não ouviu o que queria, o rapaz era do Porto. “Uma pessoa vem a Braga… e nem assim”.

“De que clube és?”, perguntou Marcelo. Não ouviu o que queria, o rapaz era do Porto. “Uma pessoa vem a Braga… e nem assim”.

Foi a última fotografia possível, à entrada o Museu Nogueira da Silva. A comitiva foi almoçar e os planos para a tarde continuaram por Braga.

Foi a última fotografia possível, à entrada do Museu Nogueira da Silva. A comitiva foi almoçar e os planos para a tarde continuaram por Braga.

Gonçalo Costa

Tiago Ramalho