43 anos de universidade, 43 anos de partilha de conhecimento. O Theatro Circo recebeu a música clássica da Orquestra e Coro da Universidade do Minho (UM). O convite surgiu a pretexto das celebrações do 43.º aniversário da instituição universitária.

A plateia e os camarotes da sala principal enchiam-se à medida que a hora do espetáculo se aproximava. O palco estava preparado para receber os artistas da academia minhota. À boca de cena, sentavam-se os diversos instrumentos, que se estendiam pelo palco, e no final, um estrado dava lugar ao coro.

As primeiras palavras da noite surgiram no discurso do Reitor da UM, António Cunha. “É um privilégio ser reitor de uma universidade com estes músicos”, confessou com destaque para o talento dos elementos da orquestra. O mote estava lançado.

Depois de uma breve afinação, o público recebe, entre vastos aplausos, o maestro que conduziria a orquestra e o coro.

O tema da noite recaiu sob a Sinfonia n.º 2 de Gustav Mahler, do século XIX. Esta possui cinco movimentos que questionam o porquê da vida e põem em causa elementos existenciais, como o antagonismo entre a vida e a morte.

A noite terminou com uma grande ovação por parte dos espectadores numa noite pautada por música clássica instrumentada pelos artistas do Coro e Orquestra da Universidade do Minho.