O Tribunal de Braga absolveu os quatro estudantes da Universidade do Minho (UM) que estavam acusados de causar a morte a três dos seus colegas ao subir a um muro que acabou por ruir. O tribunal diz que não ficou provado que a queda do muro se deva exclusivamente ao facto de os alunos terem ido para cima da estrutura.
Para além disso, o Tribunal Judicial de Braga também não considerou provado que os quatro estudantes tenham saltado em cima do muro, nem que devessem ter previsto o perigo de queda do mesmo. Foi ainda sublinhado que a estrutura não possuía alicerces e que o carteiro que prestava serviço naquela rua já tinha chamado à atenção para o perigo que ele constituía em 2010 – quatro anos antes do acidente. As caixas de correio que o muro albergava foram removidas e colocadas noutro local em 2012, mas o muro, esse, permaneceu de pé e sem intervenção.
O Ministério Público (MP) pediu, na semana passada, durante a fase de alegações finais, a condenação dos quatro estudantes por homicídio negligente, recomendando ainda a suspensão da pena com obrigação dos arguidos prestarem serviço comunitário.
Notícia actualizada às 16h31.