Já perto do fim do Enterro da Gata, o quinta dia foi marcado pelo cortejo académico durante a tarde, mas a noite ficou – como já é habitual – a cargo de Quim Barreiros. Antes do concerto, já com o recinto cheio, “o tio Quim” confessou o orgulho em fazer parte da família académica.
Quais são as suas expectativas para o concerto desta noite [antes do concerto]?
Quim Barreiros: Isto é como um jogo de futebol, eu vou dar o meu melhor. Acho que vai ser uma grande noite, divertida.
O que diferencia o público académico dos restantes públicos?
Quim Barreiros: É mais fácil conquistar o público académico. Eu começo a cantar uma cantiga e eles não me deixam cantar, cantam por mim. É sempre engraçado.
Tendo em conta as muitas participações em semanas académicas de todo o país, considera importante continuar a marcar presença?
Quim Barreiros: Depois de tantos anos, acho que já faço parte da família académica. Portanto, enquanto eu tiver saúde vou andando por aqui. Os meus concertos continuam a ser aqueles em que a malta mais se diverte e isso enche-me de orgulho.
Já conta com vários anos de carreira musical. O que sente ao ouvir as suas músicas mais antigas serem cantadas pelo público jovem?
Quim Barreiros: Sinto muito orgulho. Cada música que eu atiro para o ar a malta gosta. Vocês gostam da malandrice, do duplo sentido das músicas.
Este ano o tema das festividades do Enterro da Gata é “A Gata de Quarentena” devido aos cortes sucessivos no Ensino Superior. Perante este cenário, que conselho deixa aos estudantes do Minho?
Quim Barreiros: Não entrem em quarentena, não desanimem. São situações passageiras, a vida tem de seguir em frente. É mais cerveja, menos cerveja.