Mulher do Jogo
Melissa Antunes
As carregadoras de pianos também ganham jogos.
Num dia sem grande inspiração por parte das artistas do jogo, a internacional portuguesa voltou a confirmar as credenciais tendo sido, uma vez mais, o pêndulo da formação bracarense. Funcionando sempre como o ponto de equílibrio no sector intermédio, Melissa ousou desbravar o caminho, aparecendo várias vezes em posição previlegiada para finalizar. Fez três dos oito golos da sua equipa – sendo o segundo deles uma obra de arte – e saiu do relvado com uma tremenda saudação.
Em cima
Sara Brasil
Pese embora ter jogado apenas 45 minutos e num jogo nada propenso a rasgos de futebol bonito, a camisola 23 foi uma das mais esclarecidas em campo. Explorou os poucos espaços abertos pela sua antiga equipa e da sua cabeça surgiu o primeiro golo do jogo.
Daniela Araújo
Um erro e oito golos sofridos não a impediram de ser uma das grandes figuras da sua formação. Segura e firme entre os postes, controlando bem a profundidade, tudo fez para fechar a sua baliza. Só não tem total isenção de culpa no resultado porque ofereceu o terceiro golo da partida a Sílvia Rebelo.
Catarina Torres
Apenas 21 anos e uma margem de progressão enorme. Muito segura defensivamente, revela muita astúcia na forma como interpreta os momentos do jogo. Tentou, por várias situações, dar profundidade ao jogo da sua equipa.
Em baixo
Intensidade
Um derby reveste-se sempre de uma aura diferente e especial. Independentemente das diferenças qualitativas entre as duas formações, esperava-se uma tarde de bom futebol e de grandes emoções. Nada mais errado, sobretudo porque as protagonistas optaram sempre por jogar a meio gás, sem a conhecida e debatida nota artística.