Homem do jogo
Bruno Gaspar
O homem que mais merecia trazer a taça para o Minho. Foi o principal impulsionador do ataque vitoriano, apesar do seu posto defensivo. Sempre a alta velocidade, defendeu e atacou com uma entrega e disciplina. Na segunda parte, quando o Vitória procurava reduzir o marcador, o defesa já se tinha transformado num verdadeiro extremo direito e continuou a criar bastantes dificuldades a Grimaldo. Incansável.
Em cima
Hurtado
Enquanto esteve em campo, o jogador peruano foi o condutor do jogo ofensivo vitoriano. Com a ajuda de Bruno Gaspar, criou bastantes dificuldades aos defesas e aos médios encarnados. Sempre disponível para ajudar nas tarefas defensivas, foi “traído” pela coxa direita e teve de ser substituído, dando o lugar a Celis.
Grimaldo
Foi o homem que levou o Benfica para a frente. Depois de uma primeira parte em que teve dificuldades em segurar as investidas de Bruno Gaspar, o início da segunda parte mostrou um Grimaldo mais assertivo e melhor no setor ofensivo.
Raul Jiménez
Sempre disponível para disputar as bolas com os centrais vitorianos, não virou a cara à luta e foi recompensado. Depois de um remate de Jonas, a bola sobrou para mexicano e, num gesto técnico com muita classe, picou a bola por cima de Miguel Silva e inaugurou o marcador. Mais uma vez, o oportunismo de Jiménez veio ao de cima.
1ª parte Vitoriana
Que grande primeira parte que os homens de Pedro Martins! Colocaram grandes dificuldades aos encarnados e estiveram perto do golo, sem esquecer o equilíbrio defensivo. Sempre agressivos e muito intensos no ataque, os vitorianos fizeram por merecer um golo. Só que pecaram na finalização.
Adeptos do Vitória SC
É impossível ficar indiferente a estes adeptos. Nunca desistiram e foram eles que puxaram pela equipa para que esta ainda acreditasse que era possível trazer o “caneco” para o Norte. No final do jogo, os jogadores agradeceram o apoio, mostrando a comunhão que sempre existiu entre a massa adepta e os jogadores ao longo da época.
Em baixo
Marega
Na sua possível despedida de Guimarães,o maliano mostrou-se muito previsível e nunca conseguiu desequilibrar, sendo uma presa fácil para a defesa encarnada. Ficaram, mais uma vez, evidentes as dificuldades técnicas que apresenta.
Início da segunda parte Vitoriana
Os jogadores vitorianos hipotecaram as hipóteses de levantar a Taça nos primeiros dez minutos da segunda parte. Regressaram das cabines “adormecidos” e sofreram os dois golos que sentenciaram o desfecho da final.