Vitória perde Taça de Portugal

Quatro anos depois da conquista da Taça de Portugal, o Vitória Sport Clube voltou ao Jamor, mas não conseguiu repetir tal proeza. Em dia de festa do futebol português, o SL Benfica venceu por 2-1 e conquista a sua 26ª taça. Em sete finais jogadas, os vimaranenses apenas venceram por uma vez a “Prova Rainha”.

Quinze dias após o último jogo entre as duas equipas – jogo que consagrou o Benfica como tetracampeão nacional -, o vimaranenses e os encarnados voltaram-se a encontrar, desta feita na final da Taça de Portugal Placard. Os treinadores poderão ter surpreendido (ou não) nas escolhas para baliza: do lado minhoto, o jovem Miguel Silva foi o escolhido, depois de ter feito todo o percurso da taça até aqui; do lado lisboeta, o titular Éderson esteve na baliza e o Júlio César foi preterido.

A primeira parte ficou marcada pelo um futebol cheio de cautelas. Benfica queria ter a posse de bola mas a estrutura defensiva do Vitória mostrava coesão. Os lisboetas tentavam antecipar-se aos erros do seu adversário, mas não chegava. Os homens de Guimarães, sabendo o que tinham pela frente, criavam oportunidades, mas sem o resultado desejado. Ao intervalo, o nulo mantinha-se.

Depois de um jogo prevenido nos primeiros 45 minutos, o segundo tempo chegou, juntamente com esse erro os encarnados esperavam. Após remate de longa distância de Jonas , Miguel Silva foi  infeliz ao deixar escapar a bola para a sua frente e esta sobrou para Raul Jiménez que “picou” a redondinha para o fundo das redes. Aos 53 minutos, o Benfica voltou a marcar. Construído desde trás e após uma longa circulação de bola no meu campo adversário, Nélson Semedo cruzou para a área vitoriana, onde Salvio estava no sítio certo à hora certa.

Pedro Martins mudou para um 3-4-3 mais ofensivo, tirando o lateral-esquerdo Konan e colocando David Teixeira. Como diz o ditado, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” e o Vitória conseguiu reduzir. Na sequência de um canto, Zungu reduziu o marcador e deu uma réstia de esperança para os milhares que vieram de Guimarães. Estavam decorridos 78 minutos. Apesar da enorme vontade e querer dos minhotos, a vitória acabou por ficar do lado encarnado, que conquistou a sua 26ª Taça de Portugal.

Para a história, fica o enorme ambiente que se viveu no antes e durante o jogo, no Estádio Nacional do Jamor. O Vitória acaba, assim, a sua época desportiva. Um quarto lugar na liga, presença no Jamor e uma paixão cada vez maior nos seus adeptos.