No jogo que marcou o início oficial da temporada, o Vitória SC foi incapaz de fazer frente ao Benfica, tendo perdido por 3-1. O vencedor da última edição da Liga NOS e o emblema minhoto repetiram o duelo da final da Taça de Portugal, voltando a vitória a sorrir ao clube encarnado.

A formação comandada por Rui Vitória entrou melhor no encontro. A dupla de meio campo composta por Fejsa e Pizzi iniciou o jogo reagindo muito bem ao momento da perda de bola, condicionando bastante o momento de saída dos vimaranenses. Aliando a isto a forma apática como a equipa de Guimarães se apresentava no relvado, foi sem surpresa que o Benfica chegou ao golo aos seis minutos. Depois de um cruzamento da direita e de uma defesa incompleta de João Miguel Silva, Jonas rematou forte para o fundo das redes.

Quatro minutos volvidos e as redes vitorianas voltavam a balançar. Depois de uma perda de bola a meio campo, Pizzi lançou Seferovic na profundidade e, este, perante a saída do guardião adversário, rematou rasteiro para o 2-0.

Nos minutos iniciais da partida, o Vitória só foi capaz de criar perigo através de bolas paradas (remates de Hurtado e Raphinha). Apesar disto, o clube da cidade berço foi crescendo. Já depois de João Miguel Silva efetuar duas boas defesas, foi a vez de Bruno Varela dizer presente ao responder da melhor forma a um desvio perigoso de Rafael Martins.  Apesar de o Benfica ter controlado quase sempre o desenrolar dos acontecimentos na primeira parte, o Vitória ainda foi capaz de chegar ao golo antes do intervalo. Depois de um cruzamento da direita e de uma jogada de insistência de Hélder Ferreira, Raphinha encostou de cabeça para o 2-1.

A segunda metade do encontro foi totalmente diferente, com o Vitória a conseguir estar por cima do encontro em diversos momentos. As “águias” baixaram as linhas e o Vitória conseguiu criar oportunidades de empatar o encontro. Destaque para a boa defesa de Bruno Varela a remate de Hélder Ferreira e para o “falhanço” de Hurtado à boca da baliza. A velha máxima de que quem não marca, sofre, fez-se valer na final da Supertaça, com o Benfica a dar a “machadada” final no resultado a cerca de sete minutos do fim do encontro. O avançado encarnado Jiménez, servido por Pizzi depois de uma perda de bola de Raphinha, rematou colocado para o 3-1 final.

Destaque final para o apoio incondicional dos adeptos vitorianos e referir que, com este resultado, o Benfica somou a sétima Supertaça do seu palmarés.