Batista da Costa, administrador dos TUB, acusou três entidades associadas à Universidade do Minho de causarem entraves à entrada dos autocarros desta empresa no campus de Gualtar, quebrando assim o protocolo assinado em 2015.
Os nomes referidos por Batista da Costa foram o pró-reitor Paulo Ramísio, o professor Miguel Bandeira e a Presidente da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho Maria Manuel Oliveira.
No campus de Gualtar circulam 15 mil pessoas diariamente e apenas 1 700 lugares de estacionamento havendo uma necessidade de deslocação através dos transportes públicos de Braga.
Depois de levantada uma questão acerca do ruído e da poluição que os autocarros causavam no campus, os TUB conseguiram um financiamento de 3.5 milhões de euros para a aquisição de autocarros elétricos, que a cidade poderá perder caso este problema não fique resolvido até 2018. O administrador afirma ainda que a Universidade do Minho “é hoje uma das principais fontes de poluição sobre a cidade, um problema identificado há vários anos”.
Confrontado com as acusações Paulo Ramísio afirma que quando analisou a situação sugeriu algumas “alterações na entrada”. Miguel Bandeira diz que as acusações “não tem qualquer fundamentação” e que não é por uma só pessoa que um projeto avaliado por técnicos especializados vai deixar de se concretizar. Também questionada pela RUM, a presidente da Escola de Arquitetura recusou-se a comentar “declarações que desconhece”.