O campus de Gualtar da Universidade do Minho recebeu, ontem, mais uma campanha de Dádivas de Sangue dirigida a toda a comunidade académica. Na primeira recolha deste ano letivo verificou-se uma descida de 266 dadores de sangue relativamente ao ano anterior.
A primeira campanha de Dádivas de Sangue, no campus de Gualtar, contou com 300 dadores de sangue, uma descida de 266 pessoas em comparação com os valores do ano passado. A doação medula óssea também sofreu uma descida de dadores, passando de nove para duas doações. A Vice-Presidente do Departamento Social da AAUM, Marta Campos, justificou esta redução do número de dadores pela mudança de calendário, o que fez com que “a recolha coincidisse com a época de exames ou de entregas de trabalhos para muitos estudantes”. Mesmo assim, a Associação Académica vê com satisfação o número alcançado e partilha o “sentimento de dever cumprido”.
Para Liliana Silva, aluna do 1º ano de Ciências de Comunicação e dadora de sangue pela primeira vez, esta recolha permitiu-lhe fazer algo por alguém, “sempre quis doar sangue, ter a oportunidade de fazer algo por a vida de alguém. Algo que é tão simples, mas que pode fazer a diferença”, comentou a estudante.
Esta iniciativa é desenvolvida pelo Departamento Social da Associação Académica da Universidade do Minho, em colaboração com os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. O papel da AAUM nesta iniciativa é a sensibilização de novos dadores e, ao mesmo tempo, a criação hábitos de doação, “conseguir dadores para o futuro e chamar à atenção para as questões de solidariedade”, afirma Marta Campos, Vice- Presidente do Departamento Social da AAUM.