As contas relativamente ao período entre 1 de junho de 2016 e 30 de junho de 2017 do Gil Vicente apresentaram um prejuízo de 1,85 milhão de euros, tendo sido aprovadas por unanimidade. Estas contas são referentes à Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ), que fixou o passivo em cerca de 2,5 milhões de euros.

Segundo as informações da reunião, não existem dívidas para com o Estado e Segurança Social, apenas alguns processos pendentes, como o de César Peixoto, ex-jogador gilista, e a transferência de Simy para o clube, vindo do Portimonense.

O presidente da direção, Francisco Dias da Silva, referiu que o Gil Vicente está numa situação difícil e, por isso, numa altura de conter as despesas. Contudo, o dirigente mostra-se otimista para o futuro.

Dias da Silva aproveitou a reunião para falar sobre as novas infraestruturas que serão construídas em prol do clube, a Cidade Desportiva, que diz ser “uma mais-valia para a formação”.

O presidente acrescentou ainda: “não queremos que pare por aqui, serão precisos mais para bem do desenvolvimento da atividade da formação do Gil Vicente, pois é humilhante as condições e a forma como trabalha”.

Realizada na passada semana, a Assembleia Geral do clube barcelense tinha como propósito a apresentação e votação do relatório de contas do exercício passado.

Coube à nova direção apresentar os números, mas como está no cargo há pouco tempo, estes resultados são da responsabilidade dos órgãos sociais anteriores.