No passado sábado, o rock passou pelo Rock Star, em Braga. O bar-concerto acolheu duas bandas: os Kalte Sonne, oriundos de Lugo, Espanha, e os Travo, banda local já conhecida e acariciada pelo público bracarense.

Os concertos começaram às 23h e foram os galegos a abrir o palco da noite. A banda de post-metal chegou a Braga, depois de percorrer diversos pontos da Península Ibérica. A tour dos galegos serve para apresentar o álbum “Searching the new world”, um projeto desenvolvido em conjunto com a banda Octawitch.

O nome “Kalte Sonne” significa, em alemão, “sol frio”. Esta ideia de sol esteve, na verdade, representada por uma bola amarela que, iluminada e colocada no centro do palco, dava a ilusão de um sol e transportava-nos para um ambiente curiosamente sombrio, onde os artistas se elevam por detrás dele.

Os primeiros momentos contaram apenas com a presença de cerca de meia dúzia de espectadores. Mas com o desenrolar do espetáculo, mais pessoas entraram na casa, e a partir da segunda música, a banda viu o seu público a aumentar significativamente. Durante todo o concerto dos Kalte Sonne, a plateia mostrou-se bastante recetiva à música dos artistas estrangeiros, e o ambiente era de animação e agitação.

Sofia Vieira / ComUM

Sofia Vieira / ComUM

Quando os Travo entraram em palco, a sala recebeu imediatamente mais espectadores. Toda a atuação dos bracarenses, revelou sobretudo grande empatia pela banda, sendo que muitos eram amigos e conhecidos dos artistas. Como já nos foram habituando em concertos anteriores, os quatro amigos tocaram apaixonadamente, e conseguiram despertar rondas de aplausos, gritos encorajadores e até um ou outro passito de dança a quem os ouvia.

Ambos os concertos tiveram a duração de uma hora. Os Travo encerraram a noite com uma “meia música”, de acordo com o baterista, atendendo ao desejo do público, que pediu uma última canção após a despedida dos jovens de Braga.