Helena Sousa, presidente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, foi escolhida para o Conselho Geral Independente (CGI), órgão que supervisiona a RTP. Com a integração da investigadora do CECS, Centro de Estudos Comunidade e Sociedade, ficou concluída a composição do CGI.

O Conselho Geral Independente conta também com a presença do diplomata Seixas da Costa, indicado do Governo, e do professor catedrático José Carlos Vieira de Andrade, indicado pelo Conselho de Opinião da RTP.

O processo ainda tem de passar na Assembleia da República, a investigadora tem uma audição marcada para o dia 21 de novembro. Depois disso,” e correndo tudo bem, irei tomar conhecimento concreto dos dossiers que estão, neste momento, a ser trabalhados. Procurarei estudá-los e darei certamente o meu melhor contributo no quadro das competências específicas do órgão”, afirma a presidente do Instituto de Ciências Sociais.

O mandato tem a duração de seis anos, mas, segundo a lei, após decorridos três anos é realizado um sorteio para aferir quais os três membros que cumpririam o mandato até ao fim, e quais os três membros cujo o mandato caducava. É o caso de Manuel Pinto, indicado pelo Conselho de Opinião da RTP e também professor catedrático e membro do CECS na Universidade do Minho, que terminou o seu mandato a 11 de setembro. Assim como Ana Lourenço, indigitada pelo Governo, e Álvaro Dâmaso, como terceiro associado.

O Conselho Geral Independente tem como principais funções a definição das linhas orientadoras da RTP para o cumprimento das obrigações do Serviço Público e a nomeação do Conselho de Administração.  Helena Sousa aceitou esta indigitação com um “grande sentido de responsabilidade”, procurando “estar à altura das exigências que são próprias do Conselho Geral Independente da RTP”, acrescenta.

O atual Conselho de Administração da RTP é presidido por Gonçalo Reis, que termina o seu mandato em fevereiro do próximo ano e, de acordo com a lei, cabe ao CGI nomear os membros que compõem este órgão.