Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, esteve presente quarta-feira na Universidade do Minho e pronunciou-se sobre o emprego, desemprego e o crescimento económico em Portugal.
Inserida na XXI Semana de Direito, Vieira da Silva proferiu a aula aberta centrada no orçamento de Estado. Em especial atenção esteve o problema de inserção dos jovens no mercado de trabalho, “que são duplamente penalizados, tanto com a instabilidade da criação de empregos como na pouca qualidade dos mesmos oferecidos”, comentou o Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social. Vieira da Silva salientou ainda o “papel fundamental” da segurança social e da proteção social necessária “para o equilíbrio das sociedades”.
O Ministro não deixou de mencionar que tudo está a ser “profundamente questionado pela combinação daquilo a que se pode chamar de globalização e mecanização”, levantando a questão dos robôs como “os nossos grandes inimigos nos empregos”. Vieira da Silva considera que, neste momento, “a tecnologia cria emprego, mas em países como a China e Vietname”.
Vieira da Silva não esqueceu a “constante revolução no aspeto tecnológico” e o facto de as “as skills [capacidades] terem de ser produzidas”. Remeteu também para o facto de Portugal já ter tido 200 licenciaturas diferentes em engenharia. “Fomos longe demais”, refletiu o Ministro.