“25 Paus: Autobiografia Não Autorizada” é o nome do livro da Azeituna apresentado ontem, dia 8, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho. A tuna académica partilha agora memórias, músicas e histórias dos seus 25 anos de existência.
Com a apresentação marcada para o meio da tarde do feriado, o salão medieval da Reitoria encheu-se de espectadores de todas as idades. A plateia foi-se completando, enquanto que aqueles que chegavam mais cedo ganhavam tempo para conhecer a história da Azeituna através de uma exposição no local.
A apresentação, caracterizada pela informalidade e intimidade com o público, deu liberdade aos tunos presentes de partilhar histórias e momentos que o livro contempla. Luís Mendonça, membro da Azeituna desde o início, esclareceu que o livro tinha sido idealizado para os 20 anos do grupo musical, mas a falta de tempo na altura ditou um adiamento para os 25 anos. O mesmo tuno recordou ainda que “relembrar todas as histórias foi impossível, daí a dificuldade de escrever este livro”.
Aquando da apresentação, várias fotografias do grupo foram passando num ecrã e que podem ser vistas nas várias páginas da obra. Jorge Portugal foi o designer deste livro, que caracteriza como algo “muito gráfico”, com cerca de 400 fotografias. A maior dificuldade em termos fotográficos foi a questão das primeiras fotos tiradas com telemóvel, visto que a qualidade não era a melhor.
Sandra Marinho, convidada especial e amiga da tuna, confessou ao público que leu a obra, tratando-se de “um livro que não é formal, é um livro que mostra as pessoas como elas são”. Além da generosidade como característica da Azeituna, a professora universitária evoca a liberdade como atributo do grupo, visto que “têm coragem de fazer coisas novas. A Azeituna sempre foi bem disposta e musicalmente evoluíram muito”.
Seguiu-se, por fim, a oferta de exemplares a algumas personalidades académicas, entre as quais o reitor da Universidade do Minho, o ex-reitor e o presidente da Associação Académica.