O Dia de São Geraldo foi comemorado no Theatro Circo, e a arte comemorada de graça. A Orquestra do Norte, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, subiu ao palco bracarense para um concerto a comemorar o dia do padroeiro da cidade de Braga.

Sofia Summavielle / ComUM

Sofia Summavielle / ComUM

Dirigidos por José Ferreira Lobo e percorrendo os seus 25 anos de idade, o grupo de artistas afirma-se através da música clássica. O objetivo de criar novos públicos levou-os, numa atuação de entrada gratuita, até uma das salas mais carismáticas da cidade de Braga.

A peça de Marcos Portugal, compositor e organista luso-brasileiro, foi a eleita para dar ínicio ao espetáculo, que viria a seguir-se de Haydn, com “A Criação”, oratório dividido em três partes e assente na obra de John Milton, “O Paraíso Perdido”. E se aplausos não faltaram a ambas as atuações, a abertura da ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, levou a grande alegria o público presente no Theatro Circo.

Depois, a abertura de “Di Freichtuz” de Weber, e “Coreolano” de Beethoven, aqueceram a sala longe do frio das ruas de Braga. O público que quase esgotava a sala pôde aproveitar um repertório vasto e diverso, pouco habitual para um concerto de clássica gratuito.

A poucos minutos do fim, houve ainda lugar para a “Opus 52” do compositor alemão, Robert Schumann. Uma sinfonia mais mexida para o público, foi com o convite do maestro José Ferreira Lobo que esta se fez acompanhar de palmas fortes, e entre sorrisos, orquestra e plateia juntaram-se na música.

Assim se concluíram as celebrações do Dia de São Geraldo no Theatro Circo. Debaixo do grande candelabro da sala, a música clássica gratuita juntou Braga para uma noite bem quente.