O salão nobre do Museu Nogueira da Silva acolheu mais uma edição de RUM com jazz. Nesta quinta-feira, foram os Mano a Mano que brindaram os bracarenses com uma agradável noite ao som de jazz de diferentes origens.

André e Bruno Santos, com duas guitarras – e, pontualmente, uma braguinha -, ambos experientes no mundo da música, trouxeram cancioneiros e temas próprios que aqueceram a véspera de feriado.

Os irmãos madeirenses começaram com temas americanos, como foi o caso de “Dinah”, e logo depois explicaram brevemente o seu percurso musical. Tendo começado como uma brincadeira, profissionalizou-se e agora vão já no segundo álbum.

Inês Dias/ComUM

Inês Dias/ComUM

Após a breve contextualização, foi a vez dos intemporais sons brasileiros animarem a sala. Uma compilação de “Modinha” de Tom Jobim e “Carta ao Tom” de Chico Buarque soou e encantou os minhotos, que iam mostrando agrado.

Todas as influências que aumentam e valorizam o conhecimento dos artistas resultaram também em composições próprias. Foi o caso de “Nem Tudo É O Que Parece”, original de Bruno Santos, e de “Super Mário”, da autoria do irmão mais novo do duo.

André passou da guitarra para a braguinha, instrumento que, apesar de tipicamente madeirense, explicou pensar-se ser de origem bracarense.

Inês Dias/ComUM

Inês Dias/ComUM

O público mostrava-se não só satisfeito como também interativo, participando com os artistas em breves conversas que intercalavam as músicas.

Este ambiente intimista e descontraído resultou num encore quando os irmãos madeirenses se despediam da plateia minhota.

Regressando, com tom humorista, terminaram o concerto com uma versão obviamente jazz do célebre bailinho madeirense.

Terminado o concerto, a fila que se formou para comprar os CDs esclareceu o quão apreciada a noite foi.