Depois de ter feito parte dos Doismileoito e de um período de pausa, Pedro Pode lançou em 2017 "O Fim", o seu primeiro álbum a solo. Esta sexta-feira apresentou esse mesmo trabalho em Braga.
No passado dia 19 de janeiro, o Se Lá Vie abriu novamente as portas com música ao vivo. S. Pedro, alter-ego de Pedro Pode, consolou com as suas criações uma noite fria na cidade de Braga. Os bracarenses responderam à altura e encheram o espaço, ansiosos para conhecer o novo projeto do vocalista dos Doismileoito, “O Fim”, lançado no ano passado.
Pedro entrou em palco com Tó Barbot, um de três músicos que regularmente o acompanham. Após o primeiro tema “Modas”, seguiram-se breves explicações acerca de algumas adaptações das músicas quando tocadas ao vivo, bem como da ausência dos restantes membros. “Têm família e mais que fazer”, justificou em tom de brincadeira o artista.
Depois de “Amores de Inverno” e “Pinhal”, Pedro perguntou ao público se estava “a curtir ou não”, em tom de brincadeira, ao qual a audiência bracarense não se inibiu ao demonstrar o quanto estava a apreciar a noite. Este à vontade fez desde cedo perceber o ambiente descontraído e intimista que se ia viver durante a hora de concerto.
“Que azar”, tema com tom humorístico que contribuiu para melhorar – ainda mais – a noite, foi seguido de “CBDV”. Depois de mais duas músicas, “3 minutos” e “Joaquim”, S. Pedro dava por terminado o concerto.
A satisfação do público ao longo da noite fez prever o que se seguiu. “Só mais uma Pedro, vá lá”, ouviu-se entre os vários pedidos da plateia. Os bracarenses insistiram para um prolongamento e, assim, S.Pedro voltou para o encore.
Regressando ao palco, pediu ao público que cantasse com ele o refrão de “Será?”, resultando numa total harmonia. “Já agora canto mais uma”, depois de “TouDouVou”, o concerto tinha mesmo chegado ao fim.
Adriano Borges, de 39 anos, confessa que não conhecia o trabalho do artista, mas afirma ter gostado “mesmo muito” da voz, das letras e do falsete de Tó Barbot.
Já Adriana, de 26, conhecia Pedro graças aos Doismileoito: “A partir de 2013 nunca mais se ouviu falar neles, desapareceram. Mal soube que ele vinha cá, fui logo convencê-las para virmos, não podia faltar”. Cláudia e Lúcia, que acompanharam a amiga neste regresso, admitiram que não conheciam mas que gostaram “imenso”.
O artista vai continuar esta breve digressão do seu álbum em Tondela, dia 10 de fevereiro no Acert.