Nuno Reis, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), contou, esta terça-feira, em entrevista à Rádio Universitária do Minho (RUM), que quer elaborar um estudo aprofundado para perceber quanto é que um aluno deslocado gasta, em média, para estudar na UM.
O atual presidente, empossado na semana passada, espera contar com o apoio do ObservatoriUM e da Escola de Economia e Gestão (EEG), entre outras escolas da instituição.
Segundo o estudante de Engenharia e Gestão Industrial, a necessidade de atualização destes dados passa principalmente pela preocupação com o aumento significativo do preço do alojamento, verificado nos últimos anos. Sendo o custo de vida mais reduzido das cidades de Braga e Guimarães visto como uma das principais vantagens de estudar nesta Universidade, o aumento destes valores põe em causa não só a vida financeira dos estudantes deslocados como a própria atratividade da instituição para futuros estudantes.
Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, já tinha falado deste problema em novembro do ano passado, relembrando que as residências universitárias estão lotadas e que a universidade perspetiva um aumento de cinco mil estudantes até 2022. Mesmo assim, não existe, até hoje, nenhum plano de financiamento para a construção de novas infraestruturas de alojamento.