As questões ambientais são uma das grandes preocupações do Plano Estratégico de Desenvolvimento elaborado pelos SASUM.
Os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) lançam este ano um Plano Estratégico de Sustentabilidade (PES). O plano elaborado pelos SASUM traduz-se num conjunto de ações inseridas em 17 programas que visam uma maior sustentabilidade da academia. A redução do impacto ambiental da Universidade é uma das principais preocupações deste documento
Após estudos de diagnóstico e de situação de referência à cerca do Impacto Ambiental, Social e Económico que a Universidade do Minho, os Serviços de Ação Social da UMinho propõem-se, neste documento, a salvaguardar a sustentabilidade económica, social e ambiental da academia.
O PES pretende instalar medidas, assentes em 3 dimensões: transversal, inclusiva e holística, que visam em aumentar a qualidade de vida de toda Comunidade Escolar e da região envolvente.
O Plano Estratégico de Sustentabilidade de 2018 dos SASUM é constituído por 17 programas, tais como: Cobertura de Verdes, Redução do Consumo de Papel, de Plástico, de Energia e de Água, Incentivo à reciclagem e Reforço do Apoio Médico. O objetivo dos Serviços de Ação Social é aumentar a escala de atuação destas iniciativas sustentáve
Os SASUM apresentam no PES, ações já realizadas, como por exemplo, a instalação de redutores de caudal e de temporizadores, para reduzir o consumo de água; a alteração sequencial do tipo de iluminação nas instalações dos SASUM para lâmpadas led mais eficientes, para reduzir o consumo de energia ou a reciclagem de resíduos orgânicos.
O impacto ambiental da academia é uma das grandes preocupações do Plano Estratégico de Desenvolvimento dos SASUM, no entanto, o documento foca também questões sociais e de integração dos alunos.
Coberturas Verdes
A instalação das coberturas verdes promove a requalificação dos espaços, transformando-os em áreas de lazer. Os benefícios desta opção fazem-se sentir em termos energéticos – reduzindo as perdas de energia dos edifícios – e em termos ambientais, já que promovem uma melhoria da qualidade do ar das cidades e retêm algum volume de água resultante de eventos de precipitação, contribuindo, assim, de forma significativa, para a mitigação dos efeitos das cheias e inundações.
O objetivo dos SASUM é implementar estas coberturas nos seus edifícios – com destaque para as residências universitárias –, bem como proceder à reabilitação dos espaços, a fim de que se transformem em zonas de convívio e de lazer para toda a comunidade académica.
Redução do consumo de papel e de plástico
Os SASUM afirmam que, as quantidades de papel e de plástico anualmente consumidas nas atividades que têm vindo a desenvolver, têm um grande impacto, tanto em termos económicos como em termos ambientais.
No que diz respeito ao papel, o objeito dos Serviços de Ação Social da academia minhota é informatizar a grande maioria dos processos administrativos, no sentido de se reduzir drasticamente o número de impressões e, consequentemente, o consumo de papel e de tinteiros. Em simultâneo, pretendem realizar um levantamento das principais atividades onde existem elevados consumos de papel encontrando medidas que possibilitem a sua redução e, se possível, eliminação.
As senhas de cantina e os sacos dos talheres das refeições constituem exemplos de ações onde o consumo de papel pode ser fortemente reduzido sem implicações na qualidade do serviço prestado, diariamente, à comunidade académica. Quanto ao plástico, é objetivo fazer um levantamento que permita identificar os locais/ serviços onde são mais utilizados e estudar e implementar medidas que garantam a sua redução.
Redução do consumo de energia e água
Relativamente à energia, os Serviços de Ação Social estão a efetuar uma substituição gradual do tipo de iluminação das instalações, fazendo a transição para lâmpadas led de baixo consumo. Têm ainda sido instalados sensores de presença, tendo em vista um uso mais eficiente da energia.
No que diz respeito às medidas de poupança de água, foram instalados nas torneiras redutores de caudal e temporizadores, reduzindo, assim, os consumos médios diários.
É também vontade dos SASUM estudar a viabilidade da implementação de novas formas de produção de energia, nomeadamente, energia solar, geotérmica e biogás, aproveitando os resíduos orgânicos alimentares. Pretendem ainda desenvolver redes de gestão inteligentes, <em>smart grids</em>, bem como implementar ferramentas de monitorização mais eficientes. O plano Estratégico pretende que estas medidas resultem numa poupança económica, têm um impacto direto no ambiente, reduzindo significativamente as emissões anuais de CO2.
Incentivo à reciclagem
Neste tópico, os SASUM pretendem implementar um conjunto de máquinas de reciclagem seletiva. A estas máquinas estará associado um sistema de identificação, de tal forma que cada pessoa/ utente possa saber qual a quantidade de material levado para reciclar. Pretende-se também favorecer a reciclagem mediante o desenvolvimento de um programa de incentivos, com a atribuição de descontos ou por via de concursos, em função do volume de material reciclado. É ainda vontade deste plano estratégico desenvolver uma monitorização mais apertada no que diz respeito à quantificação das toneladas que, anualmente, são encaminhadas para reciclagem.
Reforço do Apoio Médico
Atendendo ao elevado número de estudantes da UMinho que se encontram longe da sua residência e se veem privados da assistência médica que tinham nos seus locais de origem, este programa apresenta um forte impacto social.
Os SASUM entendem ser necessário aumentar o leque de especialidades médicas oferecidas à comunidade académica, com um aumento cada vez maior do número de consultas médicas, de psicologia e de enfermagem.
Os Serviços de Ação Social acreditam que existe ainda uma situação deficitária no que diz respeito à prestação de cuidados de saúde, pelo que é sua vontade trabalhar no sentido de garantir, num futuro próximo, a oferta de outras especialidades, nomeadamente, medicina dentária, optometria e/ou oftalmologia, otorrinolaringologia, nutrição e psiquiatria.
Pretendem ainda fomentar o diálogo com os Hospitais de Braga e de Guimarães e com toda a comunidade académica, tendo em vista identificar oportunidades de melhoria nesta área e formalizar protocolos de colaboração.



