Começaram os espetáculos do XXVIII FITU Bracara Avgvsta. Depois de dois dias de festa e serenatas, o festival organizado pela Tuna Universitária do Minho tomou conta do Theatro Circo.

Na passada noite de sexta-feira, o Theatro Circo abriu portas para a 28ª edição do FITU Bracara Augusta, realizado pela TUM (Tuna Universitária do Minho). Com tunas muito diversificadas a nível geográfico, a noite desta sexta-feira ficou marcada pela música e pelo espírito académico.

FITU Bracara Augusta

Sara Cunha/ComUM

Foram oito os grupos culturais que pisaram o palco da emblemática sala de Braga. Desde tunas a outros grupos distintos, de piadas a causas sociais, os “vermelhinhos” promoveram um espetáculo com muita animação e interação com o público.

Apesar da noite fria, a plateia foi-se compondo lentamente. A TUM, anfitriã da causa, foi a primeira a atuar. Apesar da curta duração, os aplausos ecoaram pela sala. Nas outras atuações, várias foram as tunas que levaram a palco músicas criadas recentemente, como foi o caso da Tuna de Medicina do Porto, dos Tunídeos, tuna masculinha dos Açores, e da Azeituna, uma das tunas extraconcurso. Ao contrário destas, a TUM “remou ao contrário” e apresentou à plateia uma música que há muito não tocava para o público, “Funiculi Funiculá”.

Pela primeira vez no FITU, a TAFDUP (Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto) animou a noite vermelha. Mário e Constança Gouveia foram ao Theatro exatamente para verem o filho, que pertence a esta tuna. “É um espetáculo muito interessante, com tunas a virem de diversos pontos. Tanto Braga como a Universidade do Minho estão de parabéns!”, declarou Mário Gouveia ao ComUM.

FITU Bracara Augusta

Sara Cunha/ComUM

Mas a noite não foi cantada só em português. A “TUM azul” – a Tuna Universitária de Maastrich, da Holanda, também marcou presença, trazendo ao público uma sonoridade diferente. Com uma grande interação com a plateia, a tuna holandesa optou por uma entrada diferente, atravessando os seus elementos todo o corredor principal a cantar e a tocar. Comida também não faltou, e até biscoitos e queijo a tuna holandesa trouxe na mala para dar à TUM.

Para além de tunas, em palco estiveram também os Jogralhos, que apareceram logo no início e fizeram uma pequena atuação intitulada de “momento de sensibilização”, um momento mais cómico. Recitaram também um poema, que soltaram algumas gargalhadas na plateia. Outro grupo a marcar presença foi o Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM), que atuou juntamente com a TUM, numa participação especial.

“O FITU é um festival com grande responsabilidade social”, falou o magíster João Barbosa à plateia. Neste sentido, com uma recolha de bens alimentares feita anteriormente para o Banco Alimentar, nas telas do Theatro passaram também um vídeo acerca da inclusão social, relacionado com a etnia cigana.

Com um warm-up na quarta à noite e as habituais serenatas à cidade de Braga na quinta, a edição deste ano do FITU está quase a acabar. Mas antes disso, um Theatro Circo vai estar quase esgotado para último dia de espetáculos na sala.