A CP tem recorrido a frotas mais rudimentares para assegurar a normal circulação nas linhas do Minho e Douro. No entanto a empresa recusa falar em limitações na frota.

Comboios formados com máquina e carruagem têm susbtituído os inter-regionais. Apesar de terem sido utilizadas 25 circulações com comboios formados por máquina e carruagem, a CP recusa falar em limitações da frota.

A manutenção do material circulante usualmente alocado para estes serviços, fruto da sua idade, tem sido uma constante. Esta situação obriga a longos tempos de paragem das unidades de transporte e a uma consequente falta de material circulante suficiente para suprir as necessidades.

Ainda que a frota de automotoras adstritas às linhas do Minho e Douro tenha sido aumentada em 3 unidades em 2016, a necessidade de recorrer a este tipo de composição manteve-se.

Em declarações ao Jornal de Barcelos, a CP afirma que o contrato em vigor, que envolve as automotoras diesel alugadas a espanha, “termina em 2022, não se prevendo a sua renovação”.

Já em 2016, a necessidade de manutenção associadas aos acidentes e avarias constantes que se verificam nas automotoras alugadas à Renfe, levaram à supressão de comboios. Também o asseguramento dos serviços especiais esteve em causa, deixando a empresa incapacitada de responder às solicitações.

Para que não aconteçam mais suspensões, a CP vê-se, então, obrigada a recorrer a este material circulante, normalmente utilizado em serviços especiais e de longo curso.