Quadra e Psychtrus partilharam o palco do Sé La Vie, enchendo-o de rock nortenho e espalhando energia despretensiosa pelo público.

No passado sábado, o Sé La Vie foi palco de muita energia musical que não passou despercebida a quem por lá se encontrava. A noite começou com os jovens Psychtrus, que aqueceram o espaço para a atuação dos Quadra. Duas bandas recentes com muito a dizer.

Marcados por ritmos viciantes conjugados a diversos mundos musicais como o rock e a música eletrónica, os Quadra brindaram o espaço bracarense com instrumentais intensos que não cansam quem os escuta. Liderados pelo talentoso baterista, Hugo Couto, a banda chamou o público e ninguém lhes pôde recusar o convite.

Com a casa mais cheia do que no início da noite, os Quadra apresentaram o seu primeiro trabalho de longa duração, “Cacau”. Com uma sonoridade única que junta a componente eletrónica dos sintetizadores de Lucas Palmeira aos compassos das guitarras, do baixo e da bateria, o delicioso “Cacau” agradou aos espetadores do Sé La Vie. “Tromba de Água” e o conhecido “Mutações” foram algumas das muitas malhas poderosas interpretadas pelo conjunto. A banda aproveitou ainda para divulgar o próximo single que será lançado brevemente.

Os Psychtrus abriram o palco ao som do seu álbum de estreia homónimo, lançado no ano passado. Os jovens tirsenses demonstraram uma energia própria de quem faz música rock despretensiosa e genuína. O espírito jovem e a amizade entre os membros da banda foram evidentes em palco, numa atuação marcada por malhas já conhecidas do público como a preferida “Never Felt So Fine” ou “Erica”.

Apesar de não terem tido oportunidade de tocar o alinhamento na sua totalidade, contornaram o contratempo sem grande problema. Já conhecidos por diversas rádios nacionais, os jovens Psychtrus são um nome a manter em mente.