O frontman dos Kings of Convenience trouxe várias músicas do seu percurso musical a Guimarães, e encheu o Centro Cultura Vila Flor para uma noite intimista.

O cantor e compositor norueguês Erlend Øye, que se tornou conhecido como uma das metades dos Kings of Convenience, atuou, no passado sábado, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães. A digressão, em formato acústico, teve início na América do Sul, e passou também por Lisboa e Coimbra.

Erlend Øye

Hélio Carvalho/ComUM

De cara simpática e sorriso fácil, Erlend Øye subiu ao palco do Grande Auditório do CCVF, para um concerto de lotação esgotada. Num ambiente mais intimista, o artista apresentou-se ao público confessando que podia viver “apenas a fazer música”, e iniciou a sua atuação com a música que diz com a qual começar sempre os seus concertos, “New For You”.

Sozinho em palco, mas sempre acompanhado pela sua guitarra, o artista teve ainda a oportunidade de interpretar dois temas das bandas às quais pertence, “Can you keep a secret” dos Whitest Boy Alive e “Power of not knowing” dos Kings of Convenience.

Entre piadas feitas pelo cantor e pelos seus músicos qie mais tarde entraram em palco, Stefano Ortisi, Marco Castello e Luigi Orofino, Øye interpretou temas como “Peng Pong”, “Paradiso” e “Upside Down”. A sua música simples, leve e alegre resultou num momento de descontração por parte do público presente, que se deixou cativar pela sonoridade e qualidade musical do artista norueguês. A sua interação com o público não passou despercebida, sendo este incentivado a cantar e a bater palmas ao ritmo das músicas.

A grande surpresa da noite foi a revelação de uma convidada especial. O artista convidou Tânia Mota, uma jovem brasileira que conheceu em Lisboa e que decidiu trazer ao seu concerto em Guimarães. A jovem interpretou dois temas originais.

Na reta final do concerto e num momento mais divertido e de puro bem-estar, Erlend Øye convidou o público a juntar-se em frente ao palco, enquanto dançavam, cantavam ou batiam palmas ao som da guitarra, do ukulele e do clarinete. O artista terminou, assim, o seu concerto. Para quem gosta de canções calmas e serenas, o público abandonou o CCVF com o coração ainda mais preenchido.