Escola de Medicina prepara reforma para 2020
A Escola de Medicina da Universidade do Minho pretende reformar o seu plano de estudos, de modo a incluir inovações da área e a formar médicos prontos para o futuro.
A Escola de Medicina da Universidade do Minho vai propor uma reforma curricular no mestrado integrado em Medicina. De acordo com João Cerqueira, diretor do curso, procura-se “que o graduado tenha um perfil adequado à medicina do futuro”.
As mudanças propostas passam por munir os estudantes com um maior domínio da tecnologia, que incluem “pôr um ecógrafo nas mãos de cada aluno”. Foi também proposta uma flexibilização do currículo, de modo a que “alunos com diferentes perfis tenham percursos diferentes”.
Deste modo, a Escola de Medicina pretende dotar os seus alunos “de um excelente raciocínio clínico”, através de “uma base científica sólida”. A instituição também pretende formar médicos mais capazes no contacto com os pacientes. “O que nós não precisamos é de ter médicos-robots nem médicos atrás do computador”, afirma João Cerqueira. “Nós precisamos de ter médicos que falam cara a cara com as pessoas”.
O processo de reestruturação encontra-se na reta final da segunda de três fases, em que vários grupos de trabalho avaliam como responder às exigências da prática da medicina no futuro. Na primeira fase, a Escola consultou várias pessoas e entidades do ramo, para identificar quais os aspetos em que se deviam focar para formar médicos mais bem preparados.
A reorganização do currículo, a ser aprovada pelas autoridades competentes, corresponde à terceira e última fase. A implementação do novo plano de estudos está prevista para o ano letivo 2020-2021.