Mulher do jogo
Patrícia Morais
Se o Sporting CP saiu vencedor da competição, bem pode agradecer à sua guardiã Patrícia Morais. A guarda-redes leonina protagonizou algumas paradas espetaculares, que foram decisivas no resultado final. Destaque para a defesa ao remate de Ágata Pereira, ainda antes do golo sportinguista, que podia ter ditado um rumo diferente da partida. Patrícia Morais ainda conseguiu segurar a vantagem, com uma defesa incrível a remate de Francisca Cardoso. Uma exibição de gala que culminou na conquista da Taça de Portugal Allianz.
Em cima
Diana Silva
Depois do impasse dos 90 minutos, Diana Silva resolveu a partida com um verdadeiro golaço de chapéu. Quando todas as jogadoras se preparavam para o apito de descanso de prolongamento, a camisola 19 concebeu um golo que fez levantar o Jamor. A sua irreverência foi sempre um sinal de perigo para a baliza bracarense, sem no entanto ter conseguido fazer mossa.
Adesão do público
Juntar 11 mil pessoas no Jamor para a final da Taça de Portugal de futebol feminina é algo inédito na competição. Uma moldura humana que dignifica a modalidade, que se tem desenvolvidos a passos largos em Portugal. Louvável a quantidade de adeptos que o SC Braga conseguiu levar até à capital. Muito graças à iniciativa do clube, que proporcionou viagem e bilhete grátis para os interessados.
Em baixo
Falta de eficácia minhota
Apesar da grande exibição da guarda-redes adversária, seria de esperar que as bracarenses conseguissem finalizar numa da panóplia de oportunidades que tiveram. As minhotas terminaram em branco, um jogo em que não faltou chances de se adiantarem no marcador. Um mero pormenor, que em nada anula a exibição bracarense e o estratagema tático de Miguel Santos. Uma ovação para a equipa do SC Braga, que esteve perto de destronar o Sporting CP da sua hegemonia no futebol feminino português.