As borras de café estão a ser reutilizadas por uma empresa de agricultura biológica de um ex-aluno da Universidade do Minho
As borras de café dos bares da Universidade do Minho (UM) estão a ser reutilizados em processos de produção de cogumelos e de compostagem. A iniciativa, desenvolvida pelos Serviços de Ação Social da UM, está a ser testada no bar de Engenharia I do campus de Azurém, em Guimarães.
Com esta ação inovadora os SASUM têm como objetivo promover o desenvolvimento sustentável dentro da organização e a reutilização de algo que, à partida, não teria utilidade.
A ideia iniciada agora na universidade tem parceria com uma empresa de agricultura biológica sediada em Guimarães. A Quinta do Verdelho, explorada por um ex-aluno da UMinho, é a responsável pela segunda vida dada às borras de café que saem do bar.
No futuro, os SASUM preveem alargar a iniciativa a todos os pontos alimentares dos campus de Azurém e Gualtar, de forma a ter um impacto ainda maior na sustentabilidade da universidade.
Para serem utilizadas na compostagem, as borras de café são introduzidas na mistura de restos de vegetais e de árvores, junto com o cálcio mineral. Assim, as borras que iriam para o lixo passam a ser responsáveis por 20% do volume das pilhas de composto. No caso da produção de cogumelos, o objetivo é juntar as borras de café com material lenhoso e, desta forma, conseguir uma colonização mais eficaz da produção.