Confronto direto com Sporting CP marca campanha das minhotas. Época semelhante à anterior para o SC Braga.
Terminada mais uma época de futebol feminino, chega a hora de fazer o balanço da prestação do SC Braga. As minhotas lutaram até ao fim pelo título nacional e pela conquista da Taça de Portugal, igualando o registo do ano passado.
Com João Marques no comando técnico da formação bracarense, a temporada iniciou-se com uma derrota na Supertaça. O golo sofrido para lá dos 90 minutos anulou a vantagem minhota e levou o encontro para prolongamento, onde as leoas levaram a melhor.
O foco virou-se para o campeonato, sendo que, à terceira jornada, o SC Braga sofreu o primeiro e único desaire, mais uma vez contra as lisboetas. No entanto, a equipa não se desmoronou e, já com Miguel Santos como treinador, apresentou uma série de bons resultados. O novo timoneiro apenas perdeu um de 24 jogos efetuados, desta feita na final da Taça de Portugal, no prolongamento, frente ao maior rival, o Sporting CP.
Apesar do início ter sido ligeiramente atribulado, com duas derrotas frente às leoas e a saída do técnico João Marques, as Gverreiras do Minho conseguiram alguns feitos durante a época. A prova é a quantidade de goleadas (vantagem igual ou superior a três golos) – 17 em 22 partidas – e o número de jogos consecutivos sem sofrer: nove. Ainda assim, a equipa bracarense voltou a ficar no segundo lugar da Liga Allianz e viu, novamente, o Sporting CP a ser campeão.
O destaque individual vai para Laura Luís, que se sagrou a melhor marcadora do campeonato, com 32 tentos. Para essas contas, contribuiu sobretudo o desafio com o A-dos-Francos, onde a atleta fez uma manita (cinco golos).