Depois de duas temporadas no primeiro escalão, os minhotos voltam à segunda divisão. A equipa de Valença não alcançou o principal objetivo.
Terminado o Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, é altura de olhar para as contas finais. Relativamente às equipas minhotas e, especificamente, ao Valença HC, foi uma temporada com alguns dissabores, já que o objetivo principal não conseguiu ser alcançado: a permanência na competição.
Depois da subida ao primeiro escalão para disputar o campeonato em 2016/2017, onde atingiu um honroso oitavo lugar, os minhotos despediram-se este ano da principal divisão do hóquei patinado português. Tal aconteceu com um sabor amargo, uma vez que apenas um ponto os separaram da permanência.
O grupo de Valença começou a época com ligeiras alterações na equipa. Reforçou-se com três atletas: Carlitos (guarda-redes), Sérgio de Jesus (defesa/médio) e Nuno Pereira (avançado). De fora ficaram Paulo Matos (guarda-redes), Gil Vicente e Tiago Ferraz (avançados).
A temporada até começou bem para a turma do Minho, que venceu o jogo inaugural frente ao HC Braga, por 2-4. No entanto, os cinco desafios seguintes ditaram sempre a derrota do Valença HC. Só à sétima jornada conseguiu novamente os três pontos, tendo alcançado o mesmo registo na ronda seguinte. Até ao final da primeira volta não conquistou mais nenhum triunfo.
Depois de três vitórias, um empate e nove derrotas, os minhotos chegaram à segunda volta a saber que tinham de alterar a dinâmica de jogo para conseguirem a manutenção na prova. No entanto, apesar de terem ganho, novamente, ao HC Braga, o cenário registado foi semelhante na metade complementar da época: três vitórias e dez derrotas.
Contudo, os minhotos ficaram apenas a um ponto de garantir a continuidade no primeiro escalão da modalidade em Portugal, despedindo-se com um triunfo na última jornada frente à AD Valongo, em casa. Assim, a turma de Valença, no Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, registou seis vitórias, um empate e 19 derrotas, posicionando-se na 12ª posição da tabela classificativa, com 19 pontos.
Relativamente à Taça de Portugal, o desempenho foi satisfatório porque a performance melhorou face à época anterior. Em 2016/2017, os minhotos tinham ficado pelos 16 avos-de-final. Nesta temporada, o conjunto de Valença chegou aos quartos-de-final da competição. Em estreia nas provas europeias, a equipa sob o comando de Orlando Graça foi até aos oitavos-de-final da Taça CERS.
A nível individual, merecem destaque: Luís Viana (30 golos em 34 jogos), Zé Braga (26 em 32), Nuno Pereira (20 em 32) e Guido Pellizzari (17 em 35 jogos).
Na próxima época, o emblema de Valença vai discutir o título da segunda divisão de hóquei em patins, sendo que o principal objetivo é regressar ao primeiro escalão. No entanto, há já a confirmação da saída de alguns jogadores. Conforme anunciado na página de Facebook da formação de Valença, Rodolfo Sobral, Carlos Silva, Guido Pelizari, Nuno Pereira e Luís Viana não continuam no clube.