A Associação lamenta que as reivindicações junto da Câmara Municipal de Braga e da Reitoria da Universidade do Minho tenham sido em vão. Salienta, ainda, a urgência da existência de uma paragem junto à academia minhota.

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Nuno Reis, afirma, em declarações ao ComUM, que a paragem existente no campus de Gualtar é “claramente insuficiente”. À semelhança do que já acontece no campus de Azurém, o presidente declara que ainda não existem condições para “a criação de um terminal que permita a entrada de autocarros” e descarga de passageiros num local mais próximo da Universidade.

A AAUM diz, ainda, que existe um protocolo assinado entre os Transportes Urbanos de Braga (TUB) e a Universidade do Minho, desde 2 de março de 2015, no que concerne à linha de atravessamento dos autocarros. As duas entidades comprometem-se, no protocolo, a criar as condições necessárias para concretizar a medida. O comentário surge na sequência das declarações do presidente da Câmara, Ricardo Rio, ao Diário do Minho, sobre a inexistência de autorização por parte da Universidade para a entrada dos TUB no campus.

“É com insatisfação que observamos que, apesar das sucessivas reivindicações da AAUM junto da Câmara Municipal de Braga e da Reitoria da Universidade do Minho, ainda não foram criadas condições” para a existência de uma paragem ou de um terminal, diz Nuno Reis. A AAUM acredita que “a sua concretização deverá ser apoiada num estudo alargado, com a participação de todas as partes interessadas” capaz de analisar o impacto da circulação dos autocarros no campus.

O presidente assegura que a Associação mantém o objetivo de “defender a existência de melhores condições para os estudantes que, diariamente, utilizam os diferentes meios de transporte público disponíveis para se deslocarem para o campus de Gualtar”.

Nuno Reis conclui reforçando a necessidade “cada vez mais urgente” da melhoria do serviço de transportes, em especial, da criação de um terminal para “a melhoria da qualidade de vida da comunidade académica”.