Iniciativa abriu portas à ciência e à comunidade. Alunos e docentes da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) marcaram presença.
A 14ª edição da Noite Europeia dos Investigadores (NEI) realizou-se na passada sexta-feira, no Altice Forum Braga, das 14h30 às 24h00. A iniciativa, coordenada pela ECUM, teve como tema a “Ciência na cidade” e aconteceu em simultâneo em mais de 300 cidades de 30 países. O evento, que existe para celebrar a ciência e aproximar investigadores e cidadãos, contou com a presença da vereadora dos Pelouros da Educação e Cultura, Lídia Dias, e do vice-presidente da ECUM, José Brilha.
Descobrir a química dos alimentos caraterísticos da dieta mediterrânica ou construir uma cidade sustentável foram algumas das atividades científicas presentes na NEI. Os visitantes de todas as faixas etárias, desde os miúdos aos graúdos, puderam observar e participar nas iniciativas relacionadas com áreas como a Biologia, Geologia e Ambiente. O evento contou ainda com jogos didáticos, workshops e concursos com inscrição.
“A Câmara trabalha a ciência em várias frentes. Temos de tentar perceber como é que a ciência pode mudar a vida de cada um de nós sempre com o intuito de sermos uma cidade educadora”, afirmou a vereadora dos Pelouros da Educação e Cultura, Lídia Dias. A edil referiu ainda que a iniciativa fomenta a investigação e uma proximidade entre a ciência e o cidadão comum, principalmente nos mais novos. O vice-presidente da ECUM e responsável pelo evento, José Brilha, disse querer “levar aos estudantes e ao público em geral conhecimentos relacionados com a ciência, alertar para a importância da atividade científica e do conhecimento científico no dia a dia das pessoas”.
A vice-reitora da Cultura e Sociedade da UMinho, Manuela Martins, também marcou presença. Segundo Manuela Martins, o conhecimento tem de sair das universidades: “se as pessoas não vão aos laboratórios, que sejam os laboratórios a ir até às pessoas”.
A iniciativa contou ainda com a visita de alunos do colégio D. Pedro V e de outras instituições de ensino. A coordenadora do colégio, Leonor Soares, reconhece a importância de sensibilizar os alunos para o mundo e para a ciência. Segundo a coordenadora, a mostra de atividades “é muito maior” do que o que pode ser feito na sala de aula. “É uma mais valia para a formação deles e tenho pena que não sejam mais frequentes este tipo de incitativas”, acrescentou.
Durante a tarde, houve espaço para uma mesa redonda intitulada “A inovação ao serviço da cidade”. Em conversa, foi dito que o futuro tem de passar pela humanização, pelo ambiente e pelo passar a ciência às pessoas. No final, foi ainda dado um apelo para a importância da sustentabilidade da cidade, reforçando o papel da ciência e da tecnologia, da mobilidade e das questões ambientais. A iniciativa contou com a presença dos responsáveis das jovens empresas Primecog, BestHealth, Chemitek e Biomode.