Famalicense defendeu aparelho em tese de doutoramento na Universidade do Minho. Presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão realça o trabalho.
Francisco Pinho desenvolveu um aparelho portátil, sob a forma de um chapéu, que proporciona a monitorização de pacientes com epilepsia e outras doenças, através da eletroencefalia (EEG), apontada como um instrumento notável não só para o diagnóstico e classificação, mas também para o tratamento. O método proposto comprovou vários fundamentos para a possível monitorização dos doentes, quer em regime ambulatório quer de avaliação presencial.
A invenção foi desenvolvida no âmbito da tese de doutoramento em Engenharia Biomédica, na Universidade do Minho, defendida no passado mês de julho. Tendo em conta a originalidade, a natureza inovadora e o valor científico da tese, assim como o nível com que decorreram as provas, e também as classificações conseguidas no percurso de doutoramento, o júri atribuiu o resultado de “aprovado”, com a menção de Muito Bom.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, salientou o trabalho do investigador “pelo contributo que dá ao desenvolvimento científico e tecnológico e pelo exemplo que empresta às novas gerações de famalicenses com o seu percurso de rigor e de dedicação à investigação científica”.
Francisco Pinho tem uma especialização na Área da Fisioterapia, pela Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro. É licenciado em Engenharia Eletrónica e Informática, pela Escola Superior de Engenharia da Universidade Lusíada, e é ainda licenciado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa do Instituto Politécnico de Saúde do Norte. Atualmente, é docente assistente convidado no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave da Escola Superior de Tecnologia, na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave do Instituto Politécnico de Saúde do Norte e na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro.