A Associação Académica da Universidade do Minho mostra-se satisfeita com a medida, mas está preocupada com consequências indiretas.

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) encara a medida de reduzir o teto máximo do valor das propinas como um “marco absolutamente histórico para o Ensino Superior”. Inserida no Orçamento do Estado para 2019, a medida propõe a redução de 212€ no primeiro ciclo e mestrado integrado e entra em vigor no próximo ano letivo.

No entanto, a AAUM considera que “de pouco servirá esta alteração se as Universidades forem afetadas por uma redução nos recursos necessários para a garantia da qualidade do ensino ministrado e dos serviços prestados aos estudantes”.

Reforçando o facto da sustentabilidade da medida só poder ser garantida através de uma revisão da lei de financiamento do ensino superior, a Associação Académica minhota alerta também para a situação das famílias se verem obrigadas a suportar aumentos nos custos indiretos, como é o caso do alojamento, com rendas consideradas “absolutamente incomportáveis”, em detrimento da redução dos valores das propinas.

A AAUM diz, ainda, que vai continuar a promover o debate e a criação de soluções que defendam os legítimos direitos e interesses dos seus estudantes.