Novo estádio vai ter a capacidade de 7000 lugares. É um dos maiores projetos do concelho famalicense.

O Estádio Municipal de Famalicão vai ser remodelado. O Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, o arquiteto do projeto, Paulo Almeida, e o vereador do Desporto, Mário Passos, apresentaram as alterações que o complexo desportivo do clube minhoto vai sofrer. As obras começam no próximo ano, mas não impossibilitam o FC Famalicão de jogar no seu estádio, conciliando as alterações com a participação nos campeonatos nacionais.

O arquiteto Paulo Almeida começou por explicar as mudanças que vão ocorrer no estádio. O recinto vai contar com 7.000 lugares para os adeptos. Com o rebaixamento do relvado, as bancadas poente e nascente terão com mais 750 lugares cada e o estádio passará a contar com uma zona de treinos no topo sul.

Na nascente, 4.340 pessoas poderão assistir às partidas e aos eventos que decorrerão no recinto. Novas instalações sanitárias e novos bares também vão ser construídos. Paulo Cunha, na conferência, destacou o facto da construção de 20 lugares para pessoas com mobilidade reduzida.

Na poente, as alterações serão profundas. Albergará 2.660 pessoas e novas áreas serão criadas de raiz. Nessa bancada passarão a constar novos balneários para jogadores e árbitros, um ginásio, uma sala de organização de jogos, um gabinete médico, sala de controlo antidoping e uma sala de imprensa. Ainda na mesma bancada, a comunicação social, nomeadamente para transmissões televisivas, passará a contar com um estúdio com vista para o relvado e uma sala de gestão e segurança. Também uma nova área de estacionamento para os espetadores dos camarotes no topo norte do estádio será construída.

Paulo Cunha e Jorge Silva querem o FC Famalicão na primeira divisão

Depois da apresentação do projeto, Paulo Cunha disse aos jornalistas que “este projeto é consequente ao crescimento do clube e um trampolim para o emblema famalicense”. O Presidente da Câmara Municipal projetou a obra para três anos e explicou os motivos. “Nós queremos que a obra aconteça em simultâneo com os eventos. Não vai haver uma descontinuidade com os acontecimentos desportivos e o FC Famalicão continuará a jogar no seu estádio” explicou Paulo Cunha.

O investimento é de oito milhões de euros e o líder máximo do concelho espera que a obra fique concluída até 2021. No final, Paulo Cunha admitiu que espera a presença do FC Famalicão na primeira divisão, quando as obras estiveram concluídas. Questionado sobre o “naming” do recinto, o autarca famalicense confirmou que o estádio passará a chamar-se Estádio Municipal de Famalicão.

O presidente do clube, Jorge Silva, destacou a importância deste projeto para a nova vida do emblema da cidade minhota. “Este é verdadeiramente o pontapé de saída para o crescimento do clube”, disse o presidente que está no comando desde 2015.

Admitiu ainda que atualmente as infraestruturas do emblema famalicense “não possuem condições de segurança necessárias para sustentar o crescimento”. Sobre a possibilidade do FC Famalicão estar na primeira divisão quando as obras estiverem terminadas, Jorge Silva garante ser esse o “objetivo”. “É para isso que trabalho diariamente”.