Iémen, Rússia, Zimbabué, China, Venezuela e Gana são alguns dos países de onde provêm os alunos.
O BabeliUM, Centro de Línguas da Universidade do Minho, abriu esta segunda-feira a 26.ª edição do curso anual de Português Língua Estrangeira (PLE) destinado a 130 alunos de 24 países diferentes. O objetivo é proporcionar competências linguísticas a todos os inscritos e aludir à cultura portuguesa, dando a conhecer o património histórico, as artes e a gastronomia.
Numa primeira fase, os alunos têm de realizar um teste diagnóstico para serem avaliadas as competências linguísticas, sendo depois agrupados por turmas consoante o nível de aprendizagem – desde A1 a B2. A formação abrange uma componente letiva de 14 horas semanais e conta ainda com diversas atividades culturais, como visitas de estudo e tertúlias. O curso é frequentado por estudantes de mobilidade e também por investigadores, docentes e profissionais de inúmeras áreas. Para quem tem menos disponibilidade, há cursos semestrais a decorrer nos campi de Braga e Guimarães.
A sessão inaugural do projeto realizou-se às 10h00 no auditório do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho. A abertura contou com a presença do diretor do BabeliUM, Bernhard Sylla, e do coordenador das formações do PLE e Português Língua Não Materna, Henrique Barroso.
Oferta de línguas do BabeliUM
O BabeliUM oferece ainda cursos para 12 idiomas, como Coreano, Árabe, Japonês, Russo, Inglês, Alemão, Francês, Italiano, Espanhol, Galego e Língua Gestual Portuguesa. É também de destacar a formação especializada “English for Academic Purposes”, realizada de outubro a janeiro/fevereiro.
Os participantes vão ser avaliados consoante os critérios do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, no fim de cada formação, sendo-lhes atribuído um certificado comprovativo da assiduidade e dos níveis alcançados.
“Investir em competências linguísticas é hoje uma condição imprescindível para a empregabilidade, dado o ambiente global caraterizado por uma crescente internacionalização das instituições e do mercado de trabalho”, afirmou o diretor do BabeliUM.
Carina Fernandes e Mariana Guerreiro