Providência cautelar interposta por seis cidadãos, integrantes da Plataforma Salvar a Fábrica Confiança, travou a alienação do imóvel.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou a providência, suspendendo o processo de alienação do edifício da fábrica Confiança cuja Câmara Municipal de Braga tinha agendado para 20 de Novembro, com um preço base de 3,8 milhões de euros.
Cláudia Sil, membro da Plataforma Salvar a Fábrica Confiança, em declarações à RUM, considera a decisão “agradável porque permite continuarmos a lutar e desagradável porque preferíamos a via do diálogo com a Câmara Municipal”.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, diz que a autarquia “vai contestar os argumentos vertidos na notificação e aguardará o tempo necessário para concretizar aquilo que irá fazer, que é alienar a Fábrica Confiança”. A decisão pode ser contestada pelo munícipio de Braga durante os próximos dez dias.
O Ministério da Cultura mostrou-se disponível para discutir com a Câmara Municipal bracarense para o futuro da antiga Fábrica não passar pela alienação do edífico. Pedro Soares, deputado do BE eleito pelo distrito de Braga reconhece que o Ministério da Cultura não pode intervir diretamente no caso, mas pode contribuir com uma solução.