O ComUM celebra 13 anos online. De forma a assinalar a data foram escolhidas 13 fotografias que imortalizam momentos em que o jornal dos alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho esteve presente.

A integração na sociedade de comunidades segregadas conquista-se com o derrubamento de muros. Estes miúdos só precisam de um empurrão para atravessar estas barreiras que ainda os vão separando, porque as passagens já lá estão. Esta fotografia foi tirada numa reportagem sobre a comunidade cigana em Famalicão e chegou a ser premiada pela Representação da Comissão Europeia em Portugal. Co-produzida com Paulo Costa, Pedro Esteves e Tiago Ramalho, é das mais icónicas imagens que fiz no meu trajeto pelo ComUM. [Pedro Gonçalo Costa, 2017]

Estar no meio de uma manifestação, ainda por cima pela causa dos incêndios, é sempre um misto de sensações. É estares feliz por sentires que estás a fazer algo que gostas, a mostrar ao mundo o mundo, mas ao mesmo tempo vive-se um ambiente pesado devido à sensibilidade do tema. São sempre momentos para nunca mais esquecer. [Sara Gonçalves, 2017]

O luto. O Prometeu. Um dos momentos mais tristes da Academia. [Raquel Martins, 2014]

Quando chegamos à aldeia de Viela, em Ribeira de Pena, não se via viva alma. O nevoeiro gelado de dezembro tapava grande parte do vale e o barulho das obras fazia uma competição com o chilrear dos passarinhos. Do outro lado da margem, não paravam de chegar camiões. À medida que nos aproximávamos da margem, os estrondos eram cada vez mais altos. E foi ali, no meio de uma confusão sonora e de uma paisagem já meia alterada, que encontrámos José Fernandes, olhando romanticamente para as obras que seguiam a todo o vapor, desde a varanda de sua casa em vias de ser inundada pelas águas do Tâmega. [Ana Maria Dinis, 2018]

As festividades académicas são muito recomendáveis para todos os aspirantes a fotojornalistas. É como ir a Gaza sem sair de Braga. [Pedro Gonçalo Costa, 2017]

paredes de coura

Os Arcade Fire no “habitat natural da música”. As emoções fortes de um dos maiores concertos que já cobrimos. Em Coura, o ComUM foi outro [Hélio Carvalho, 2018]

Há jogos e jogos, mas fotografar a final da Taça de Portugal de Polo Aquático foi das experiências mais marcantes que o ComUM me proporcionou. [Sofia Summavielle, 2018]

Em Couto Misto, entre Portugal e Espanha, 100 anos depois. Duas amigas colocam a conversa em dia, numa terra onde os bares são a casa uns dos outros. [Paulo Costa, 2017]

Numa semana (santa) que movimenta milhares de pessoas, o foco no rosto das individualidades era inevitável. A forma como alguns participantes na celebração encaravam as personagens era fortíssima. Uma cerimónia que transmite uma energia muito própria não só aos crentes, mas também aos curiosos. [Edgar Oliver, 2017]

Milhões de Festa

Ir a festivais é sempre uma surpresa. À noite pode-se dançar um funaná punk, no dia seguinte um samba quente na piscina. Neste não havia boias, mas continuaram a aparecer os ‘engraçadinhos dos festivais’. Desta vez até houve um T-Rex. [ Ana Maria Dinis, 2018]

O GPS levou-me por percursos curvos até Vila Verde. O acolhimento foi caloroso e a manhã ensolarada. Da flor do lúpulo à cerveja artesanal fotografei trabalhos, sorrisos e conversas. Ao fim ainda bebi metade de uma cerveja com sabor a café. A outra metade tropeçou nos estofos do carro. [Rafaela Gomes, 2018]

Dizem que Barcelos é a terra do Rock. Realmente é. O ano ainda mal tinha começado e fui fotografar o Club Souto, no CCOB, em Barcelos. No fim do primeiro concerto o baterista dos Solar Corona decidiu que estava farto da bateria e pegou-lhe fogo. Momentos assim fazem a grande parte do trabalho. [Diogo Rodrigues, 2018)

Nesta reportagem o mais difícil foi fotografar para além das selfies, o grande desafio foi esse. Mas claro, uma selfie com um grupo de estudantes da academia minhota não podia faltar a este trabalho sobre a vinda de Marcelo Rebelo de Sousa ao aniversário da Universidade do Minho. [Pedro Gonçalo Costa, 2017]