Theatro circo encheu-se de cores, estandartes e muita energia.
Realizou-se na passada sexta-feira no Theatro Circo mais uma Récita, em celebração do 1º de dezembro, dia da Restauração da Independência de Portugal. Estiveram presentes 14 grupos culturais da Universidade do Minho, numa noite de partilha onde se cantou a Portugal e se deu voz a um povo.
Os primeiros a subir ao palco foram o Grupo de Música Popular e a Gatuna, que, juntos, numa colaboração inédita cantaram, tocaram e encantaram.
Depois deles, juntaram-se à festa o Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM) e a Tuna da Universidade do Minho (TUM) e o abraço aconteceu através da união das vozes e instrumentos dos dois grupos.
Também o Tun’ao Minho e os Bomboémia uniram forças e marcaram presença nesta noite. A tuna feminina e “laranjinhas”, como foram apresentados, rechearam o palco de energia e contagiaram a sala com ritmos do Brasil.
Deu-se então lugar à união das “tunas azuis”, o Theatro Circo viu unir-se a Literatuna e a Agustuna, que brindaram a sala com memórias de um povo vindas das profundezas da nação. Cantou-se os heróis passados para relembrar que como outros foram, qualquer pessoa pode ser a “semente da revolução”. O palco foi tomado pela melancolia e a saudade tão típicas do povo português.
Seguiram-se os Jogralhos, os “artesões da palavra e da sátira” trouxeram com eles muita boa disposição e encheram a sala de gargalhadas com as suas histórias.
Diretamente de Guimarães, a Tun’Obebes não pôde faltar, tal como a Azeituna, a quem se juntaram para iluminar a sala com a música “Tudo o que eu te dou”.
O espetáculo prosseguiu com a Opum Dei, que, como já é habitual, marcaram a sua presença através da crítica satirizada.
Perante uma sala cheia, a Tuna de Medicina da Universidade do Minho em união com a Percussão Universitária do Minho (IPUM) foram os últimos a subir ao palco. Do seu reportório fizeram parte músicas como a “Forastero” e a “Bella Ciao”, que aqueceram a sala.
Voltou-se assim, num clima sempre animado, a cumprir a tradição de louvar heróis antigos que nunca desistiram e fizeram história a 1 de dezembro de 1640, quando recuperaram a independência de Portugal.