O filme Escape Room, com direção de Adam Robitel, chegou às salas de cinema portuguesas no presente mês de Janeiro e tem vindo a encher plateias de todos os cantos do país. É um thriller americano que promete prender a respiração a qualquer um que o assista em vários momentos de ação e pânico.

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O enredo gira em torno das famosas escape rooms, neste caso numa sala específica da empresa Minos Escape Room Facility. Seis pessoas são escolhidas para participar no desafio: Zoey (Taylor Russell), uma estudante brilhante, mas extremamente tímida; Ben (Logan Miller), um jovem que se encontra completamente perdido e desorientado; Jason (Jay Ellis), um jovem empresário; Amanda (Deborah Ann Woll), uma veterana de guerra; Mike (Tyler Labine), um ex-mineiro; e Danny (Nik Dodani), um jovem génio. Um prémio de 10000 dólares é a recompensa para quem conseguir escapar às sete salas que lhes foram preparadas.

Feitas as apresentações, Ben decide abandonar o grupo por uns instantes para fumar, mas é aí que começa a ação: a maçaneta da porta parte e o grupo vê-se preso numa sala que começa a aquecer rapidamente, tornando-se um verdadeiro forno humano. Após várias tentativas desesperadas para sobreviver, o grupo consegue facilmente escapar à primeira sala, com a consciência de que ainda restam mais seis pela frente.

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A segunda sala é apenas uma antecâmara para um desafio tão terrível como o primeiro: os jogadores passam de um forno humano para o meio de uma floresta gelada. É neste momento que os vários participantes começam a perceber que tudo aquilo não se trata apenas de um jogo, mas sim da intenção de alguém para acabar com eles.

Mais à frente, na quinta sala, é-lhes confirmado o que eles já sabiam: estão ali a tentar sobreviver da morte certa. Descobrem também nesta sala a razão pela qual foram os escolhidos: todos eles foram os únicos sobreviventes de algum desastre ou acidente. A ideia é então descobrir, de entre todos os sobreviventes, qual deles é capaz de escapar novamente, qual o mais sortudo… Pois só um deles poderá acabar em pé.

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Cada sala foi, portanto, feita à medida para algum deles. Assim, são as memórias de cada um, um pormenor, um sentimento ou uma ação do passado que os ajudam a escapar àquelas salas da morte. Num jogo de luta e muita ação, os efeitos especiais são um fator essencial para aumentar ainda mais o suspense, sendo que em algumas salas são o fator principal. Na penúltima sala, por exemplo, tudo são apenas efeitos especiais.

O elenco é muito bom, visto que todos conseguem refletir perfeitamente a sua personagem, com todos os segredos, traumas e recordações. A música de Brian Tyler e John Carey é também muito descritiva das cenas, aliando-se de uma forma excelente com a história.

Num roteiro e argumento perfeitamente planeados por Bragi F. Schut e Maria Melnik, Escape Room é um filme que prende o público com um aumento gradual do suspense e da ação e sempre com novas surpresas vindas do nada. Um filme que promete levar até ao seu público o sentimento de pânico sentido pelos protagonistas nestas salas da morte, o que resultará em vários momentos de suster a respiração e em súplicas aos atores para que fujam rapidamente de onde quer que estejam. A não perder.