Plano Estratégico de Sustentabilidade procura promover sustentabilidade ambiental, social e económica e a saúde da comunidade académica.

Os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) pretendem reutilizar restos alimentares provenientes das cantinas de Braga e Guimarães. No Plano Estratégico de Sustentabilidade, referem ainda optar por substituir o sal comum pelo iodado.

Com base nas mais recentes iniciativas legislativas do Governo e da União Europeia, os resíduos vão passar a alimentar animais em quintas de Braga. Em comunicado, os SASUM explicam que “desenvolveram um processo de otimização do seu modelo de gestão de resíduos alimentares”. Portanto, “passará a ser possível dar-se um destino mais nobre a um resíduo que, até à data, não apresentava qualquer tipo de utilidade”.

Esta prática faz com que seja possível que os proprietários das quintas façam “poupanças significativas”. A partir de Braga e Guimarães vão ser encaminhadas cerca de 15 toneladas de resíduos alimentares, por ano.

Os Serviços de Ação Social procuram promover “uma maior sustentabilidade ambiental, mas também social e económica”.

UMinho troca sal comum por sal iodado

As refeições vão passar a ser confecionadas com sal iodado, em detrimento do sal comum. O projeto tem como objetivo a adoção de hábitos alimentares saudáveis e uma melhoria das condições de saúde da comunidade académica.

O elevado consumo de sal por parte dos portugueses levou os SASUM a iniciarem esta medida no arranque do segundo semestre. O excessivo consumo pode levar a problemas fatais para a saúde como a hipertensão e doenças cardiovasculares.

Andreia Barbosa e Hugo Pereira