Governo pretende criar mais alojamento universitário com reabilitação e requalificação de cerca de 250 imóveis em todo o país
O Convento Rosa Lima e a antiga Escola de Santa Luzia, em Guimarães, foram identificados pelo Governo para servirem como residências universitárias na região. A requalificação dos edifícios tem um valor estimado de cinco a seis milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, confirmou o plano de intervenção num evento que decorreu na Escola de Engenharia da Universidade do Minho. No entanto, acrescentou que é necessário reunir investimento. Assim, afirmou que vai recorrer ao Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE), já estando a “trabalhar na candidatura e na captação desses fundos”.
Para o autarca, “só com projectos definitivos” é que é possível ter valores concretos do custo destas obras. Domingos Bragança realçou que “ao reabilitarmos (os edifícios) damos-lhe uma função e recuperamos património valiosíssimo para Guimarães”.
O Convento Rosa Lima já pertencia ao município vimaranense. Já a antiga Escola de Santa Luzia, que “era propriedade das finanças”, está agora no domínio da autarquia.
O decreto-lei do plano de intervenção para a requalificação e construção de edifícios para alojamento estudantil foi anunciado, na passada terça-feira, pelo Governo. “O plano de intervenção, que será executado de forma faseada, num horizonte temporal de 10 anos, prevê, desde logo, a integração de imóveis sem utilização, da propriedade das instituições de ensino superior e de outras entidades, no Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado”.
A iniciativa prevê a reabilitação e requalificação de mais de 250 imóveis em todo o país. Em Braga, os edifícios identificados pelo Estado são a antiga Escola Secundária D. Luís de Castro e o edifício militar.