Número um nacional cedeu perante Alexander Bublik, número 171 do mundo, em três sets. O vimaranense volta ao court este sábado.
O arranque do confronto entre Cazaquistão e Portugal, que vale um lugar na fase final da nova Taça Davis em Madrid, não foi o melhor para as cores nacionais. Chamado ao primeiro encontro da eliminatória, como já em muitas outras ocasiões aconteceu, João Sousa até arrancou melhor. Contudo, o tenista de Guimarães permitiu a reviravolta a Alexander Bublik e acabou derrotado pelos parciais de 7-6(1), 4-6 e 4-6.
Com o ambiente típico de Taça Davis a tomar conta do National Tennis Center de Astana, o tenista luso saiu por cima numa primeira partida onde a palavra de ordem foi “equilíbrio”. Sousa esteve por cima em praticamente todos os capítulos estatísticos do primeiro set e realizou um tie break verdadeiramente irrepreensível, que permitiu a Portugal ser o primeiro a festejar.
No entanto, a reação cazaque não se fez esperar. Sempre com o público do seu lado, Bublik montou uma verdadeira muralha que o português não voltou a conseguir transpor. Na segunda partida, o tenista da casa venceu 85% dos pontos disputados com o seu primeiro serviço e não concedeu nenhum break point ao adversário. Pelo meio surgiu o break que garantiu a conquista do parcial para a nação cazaque.
De confiança reforçada e com o público a não arredar pé, a reviravolta caseira tornou-se realidade. João Sousa apresentou-se a um nível mais baixo na partida decisiva, nomeadamente no capítulo do serviço, e viu o seu oponente chegar ao break logo no jogo inaugural. Depois disso, Bublik disparou 11 ases, colocou 66% das primeiras bolas e venceu 86% dos pontos disputados nesse aspeto, não oferecendo qualquer chance de recuperação ao vimaranense.
A derrota de João Sousa deixa Portugal em desvantagem na eliminatória. O número um nacional volta ao court este sábado para jogar ao lado de Gastão Elias um encontro de pares que pode ter contornos decisivos no desfecho da eliminatória.