Esta quinta-feira marca o início da 9.ª Edição do GUIdance, o Festival Internacional de Dança Contemporânea que decorre na cidade berço. “No Fim Era O Frio” estreia esta sexta-feira.

No segundo dia de festival, a Fábrica ASA abre as portas a “No Fim Era O Frio”, espetáculo que une a música dos Mão Morta com a coreografia de Inês Jacques. O ComUM esteve à conversa com os criadores da performance, que está integrada no GUIdance.

Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, explica que a junção de um concerto rock com bailarinos contemporâneos a dançar em simultâneo é “o concretizar de uma vontade antiga, que já pairava na minha cabeça há muito”.

A iniciativa não foi trabalhada em conjunto desde o princípio, “o que nasceu primeiro foi o conceito do projeto, seguido da música que foi criada para ser dançada e, posteriormente, coreografada pela Inês”, expõe o frontman dos Mão Morta. “Não é a música que conta uma história, mas sim as palavras que a música contém” e só após esta “narrativa estar solidificada se passou o projeto à Inês”, acrescenta.

Ambas as partes esperam chegar a diferentes públicos, entre eles o público dos Mão Morta, o público da Inês Jacques, os de dança contemporânea e também as pessoas que têm curiosidade em ver estes dois grupos a partilhar um palco.

A partir do ensaio geral, é possível esperar um espetáculo agressivo, sexual e sem filtros.
“No Fim Era O Frio” é a peça idealizada pelo porta-voz dos Mão Morta e coreografada por Inês Jacques, que estreia na BlackBox da Fábrica ASA, esta sexta-feira.