Sob o tema “Viver juntos com as nossas diferenças”, o festival contou com grupos nacionais e internacionais, de modo a promover a diversidade cultural e derrubar fronteiras.

Na passada sexta-feira e sábado, o espaço TOCA, em Braga, recebeu o festival “Rock Contra o Racismo”, evento que contou com inúmeras atividades relacionadas com a discriminação racial. No decorrer dos dois dias de festival, foi possível observar-se a presença de diversas bandas de rock, punk e metal.

O cantor angolano Hevgeniks foi o primeiro a atuar, trazendo alguns dos seus temas como “Movimento I”, “Prelúdio”, “Dark Butterfly”, “The Ghost” ou “Movimento VI”.  O artista explicitou ainda que Hevgeniks advém da palavra “eugenia”, em que independentemente das raízes, de onde se nasce, todos são seres humanos, e como tal, todos são iguais.

Pela primeira vez em Portugal, Os Rosmóns, banda de punk-rock oriunda da Galiza, também atuou no TOCA. Com uma enorme energia em palco, o grupo tocou “Inadaptado”, “Opoço”, “Rosmón”e “Ciporellos”.

Houve ainda espaço para uma confissão do vocalista, que afirmou estar encantado com o espaço e com o público português, revelando ainda que o principal motivo pelo qual aderiram à iniciativa foi o facto de ser bastante importante a adesão a ações que lutem contra problemas existentes na sociedade, como é o racismo ou o fascismo.

O português Scúru Fitchádu foi o último a atuar, onde foi possível ouvir-se músicas do álbum homónimo, como “Lobus”, “Ken Ki Frâ?”, “Ravoluçan Ketu” ou “Scúru Fitchado”.

O festival contou com dois dias que giraram em torno da elucidação para a igualdade e a luta contra a discriminação racial.