Ajuda financeira destina-se às populações afetadas pelo ciclone Idai. Já a UMinho disponibiliza três pontos de recolha de bens pelos campi.
A Arquidiocese de Braga vai endereçar ajuda monetária, no valor de 25 mil euros, para a Arquidiocese da Beira, em Moçambique. A quantia destina-se a auxiliar os esforços de salvamento da população e reconstrução das infraestruturas afetadas pela passagem do ciclone Idai.
O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, expressou em nota pastoral, devido às inundações na Arquidiocese da Beira, “dor e pesar” pela catástrofe. “Não podemos ficar surdos face aos clamores da terra e dos mais pobres”, afirmou o arcebispo, acrescentando: “somos chamados a ser esperança, também nesta hora.”
Agradeceu, ainda, “todos os donativos que possam ser feitos” e anunciou que parte do contributo penitencial – dinheiro que cada católico junta, derivado das abstenções que realiza, durante a quaresma – será destinado às populações afetadas.
Para além da ajuda financeira de 25 mil euros, vai ser estabelecida uma ponte de distribuição com a Arquidiocese da Beira, para que a distribuição dos bens seja feita de forma mais eficiente. Os donativos podem ser feitos nos Serviços Centrais da Arquidiocese de Braga.
Universidade do Minho recolhe bens para ajudar Moçambique
Em associação com a Cruz Vermelha Portuguesa, a Universidade do Minho disponibilizou três pontos de recolha para ajudar Moçambique, naquela que é, segundo a Cruz Vermelha Internacional, “a pior crise humanitária do país”.
Em Azurém, a comunidade estudantil pode doar bens no hall de entrada do Edifício da Escola de Engenharia e no Pavilhão Desportivo. Já em Gualtar, os pontos de recolha são o Complexo Pedagógico II e o Pavilhão Desportivo.
Os donativos solicitados pelo Governo moçambicano são alimentos enlatados, assim como produtos de higiene e limpeza.