Palestra inserida no VII Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica debateu o futuro da mecânica.

A empresa ESI – Engenharia, Soluções e Inovação, deu o nome à palestra “Engenharia, Soluções e Inovação”, oferecida por Gil Sousa, cofundador. A conferência ocorreu no VII Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica, onde se expôs soluções industriais inovadoras. O evento, organizado pelo Núcleo de Alunos de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho (NAMecUM), decorre até sexta-feira em Guimarães.

Gil Sousa, licenciado e mestre pela UMinho em Engenharia Mecânica, explicou que o nome da empresa deriva daquelas matérias que alimentam o funcionamento da ESI. A Engenharia “é a base do trabalho” e usam-na “para chegar a soluções”. Inovação é “uma palavra bonita” para a ESI, por isso, é com base nestes valores que se distingue e trabalha. O objetivo é “tornar as empresas mais competitivas e rentáveis”, e “a missão é a produtividade” das empresas clientes.

A indústria 4.0 foi um tema abordado na palestra como um desafio para os engenheiros mecânicos. O contributo da robótica e da eletrónica “era o que faltava”, por isso houve a necessidade da ESI evoluir e encontrar recursos para superar. Salientou que “a motivação é o mais importante” para os estudantes de engenharia mecânica para que consigam criar “coisas incríveis”.

A ESI desenvolve projetos desde 2007 com empresas de renome tal como o IKEA e a Ford, tendo criado também um grupo na área da Medicina. O grupo DEI – Dental and Engineering Innovation é constituído por uma parte da ESI e por um grupo de médicos dentistas. Desenvolveu a ferramenta Dynamic Dental Arm que ajuda os médicos dentistas durante procedimentos mais complexos.

A empresa criou a spin-off BEHIND em 2015, onde aplicam soluções eficientes ligadas às artes. Tem este nome porque os engenheiros estão “atrás dos conselhos dos artistas”, ajudando a “materializar” as ideias. A BEHIND colabora com artistas, como o português Leonel Moura, pioneiro no uso de robôs na pintura, arquitetos e designers.

O presidente do NAMecUM, João Pessoa, contava com mais inscrições, mas considera que foi “um objetivo cumprido”. O encontro foi financiado por algumas empresas que “aderiram com muito gosto”. Os problemas das condições das instalações no Campus de Azurém, nomeadamente na nave, que João Pessoa tinha referido no artigo de opinião publicado no ComUM, “foram resolvidos temporariamente”, visto que foi apenas colocado um plástico no teto para evitar que a chuva passasse.