A hasta pública da antiga fábrica foi novamente adiada devido a uma providência cautelar.
A Câmara Municipal de Braga foi, esta segunda-feira, notificada por um juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal da cidade para responder a uma providência cautelar. A informação foi avançada num comunicado do município. Em declarações à Lusa, Ricardo Rio afirma que a ação foi interposta pelo Ministério Público (MP).
“O MP solicitou a suspensão urgente da venda entendendo que a mesma põe desnecessariamente em risco quer o património cultural, quer a completa análise a fazer pelos serviços da Direcção-Geral do Património no âmbito da classificação do imóvel”, adiantou a plataforma criada para salvar o edifício.
A providência cautelar levou à suspensão da hasta pública que estava marcada para terça-feira. O comunicado adianta, ainda, que o procedimento será restabelecido, assim que a decisão judicial o permita.
Em declarações à RUM, o presidente da autarquia alegou que “a Câmara não pode controlar as ações interpostas por cidadãos ou entidades. Apenas contestar e aguardar que, como aconteceu no primeiro caso, a justiça valide a sua posição”. O autarca, acrescentou, também, que vai solicitar uma nova hasta pública, adiantado que não acredita que o sucedido provoque desistência dos eventuais compradores.