É a sétima marcha minhota dedicada à comunidade LGBT.

A VII Marcha pelos direitos LGBT realiza-se, este sábado, em Braga. Devido ao crescimento da extrema direita na Europa, o lema deste ano é “Combater a opressão. Ninguém larga a mão!”. Em entrevista ao ComUM, Pedro Godinho, uma das vozes do coletivo, fala do problema dos líderes de potências mundiais, nomeadamente Donald Trump e Bolsonaro, não apoiarem estas causas.

“A extrema direita ainda não chegou a Portugal, mas há bastantes grupos por cá”, refere. Braga não é um dos grandes centros urbanos e, por isso, a adesão vai ser sempre um pouco menor em relação a algumas cidades do país, como Lisboa e Porto.

Sobre as expectativas para a marcha, Pedro Godinho destaca que se esperam “algumas centenas de pessoas nas ruas amanhã, tanto pessoas de Braga como do resto do país, principalmente do Porto”, tomando como exemplo a marcha do Dia da Mulher.

Portugal candidatou-se para acolher o Europride em 2022, mas o coletivo Braga Fora do Armário não está de acordo, pois teme o fim destes coletivos tal como eles surgiram. Em entrevista à RUM, explica que o orgulho gay não pode ser usado como forma de turismo: “Querem pôr este evento no mapa como um evento turístico, mas as marchas não podem ser eventos turísticos com tanto que ainda há para fazer. Têm de ser momentos de reivindicação e de luta, por isso o Braga Fora do Armário não vai apoiar”.

A VII Marcha tem início às 16h30 no Arco da Porta Nova.