Depois de terem subido de divisão, os minhotos não podiam ter pedido melhor temporada. A equipa famalicense ficou no último posto de acesso à Taça WS Europe.

Na época passada, o Riba d’ Ave ficou em segundo lugar a nível nacional, apenas atrás do SL Benfica B, mas confirmou a subida. Se este ano os adversários pensavam que jogar com os famalicenses ia ser fácil, estavam enganados.

No Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, o Riba d’Ave disputou 26 jogos, tendo vencido sete, empatado oito e perdido 11. Os triunfos foram um primeiro passo importante para a manutenção, visto que os minhotos conseguiram derrotar todas as formações que ficaram abaixo de si na tabela. No final, os famalicenses ficaram no nono lugar, com 29 pontos. E se a subida de divisão já tinha sido algo positivo, a ida à Taça WS Europe ainda mais. Com a classificação deste ano, o conjunto ribadavense conseguiu a última vaga de acesso à competição europeia.

O Riba d’ Ave começou o ano a reforçar a equipa com quatro contratações, para conseguir mostrar as melhores réplicas possíveis dentro da quadra. O treinador Hugo Azevedo sabia que lutar pelo título de campeão era difícil, mas empenhou-se na conquista da Taça de Portugal. Empenho esse que este a um passo de dar certo.

Por estarem no principal escalão de hóquei em patins, os minhotos apenas entraram na Taça de Portugal nos 16avos de final. Nesta fase, derrotaram o vizinho Famalicense. Nos oitavos de final houve mais um dérbi, desta vez com o OC Barcelos e nos quartos defrontaram o Paço de Arcos. Depois de eliminar estas equipas, o Riba d’ Ave conseguiu, assim, chegar à final four onde estavam três das quatro principais equipas candidatas ao título nacional (UD Oliveirense, Sporting CP e SL Benfica).

Aos famalicenses calhou jogarem contra a equipa de Oliveira de Azeméis e, depois de terem estado a vencer por duas vezes, não conseguiram ter capacidades para travar a eficácia dos anfitriões. Apesar do resultado, fica a imagem passada pelo Riba d’Ave que ‘só’ perdeu com uma das maiores equipas a nível nacional, dando luta até ao final.

O balanço da época é positivo e agora o técnico já só pensa no futuro. Quanto às saídas, já estão confirmadas as de Serôdio e Guilherme Ferreira. Dinis Abreu é, para já, a única contratação conhecida. Outros nomes que importa falar são os de Pedro Freitas, Diogo Casanova e Tomás Pereira, que vão permanecer no clube.